15 de março de 2014

Vida e bem estar – Conheça os oito alimentos que auxiliam na redução da pressão arterial

Apesar de não ter cura a hipertensão 
pode ser controlada com uma dieta adequada

A cada dois minutos, uma pessoa morre em decorrência de males cardiovasculares no Brasil. Por trás 
do número indiscutivelmente alarmante, muitas 
vezes se esconde a hipertensão, um problema traiçoeiro que é capaz de permanecer anos sem dar sinais. Se a hipertensão for detectada precocemente não exige medidas drásticas de tratamento, principalmente no que diz respeito à alimentação. Muito pelo contrário: as mudanças podem até ser saborosas, como pesquisas recentes têm comprovado ao relacionar certos alimentos a um menor aperto nos vasos sanguíneos.

Em alguns casos, o efeito pode parecer pouco significativo. Mas não se engane: Pequenas reduções na pressão já têm grande impacto no organismo. Quando a pressão sistólica cai só 2 milímetros de mercúrio, há uma diminuição de 10% no risco de morte por derrame e de 7% por infarto. Daí a importância de prestar atenção nos alimentos que se consome. Isso vale até para quem não é hipertenso, porque zelar pelas artérias torna muito mais longo o caminho que leva à doença. Existem alimentos que podem auxiliar na redução da pressão, destacamos aqui oito companheiros nessa empreitada. São eles:

Suco de beterraba

Utilizar duas beterrabas para preparar o refresco. Se preferir, você pode usar o vegetal em sanduíches e saladas.

Clara de ovo

Dá para fazer ovo mexido só com a clara ou usá-la em uma omelete com legumes. Mas atenção: apesar de não haver restrição de consumo, ela tem muita proteína. O exagero diário pode, portanto, sobrecarregar os rins.

Chocolate

O doce contendo de 50 a 85% de cacau faz a pressão cair cerca de 3 mmHg. Por isso de preferência aos meio amargos e amargos. Maneire nos chocolates brancos e ao leite, que são pobres no ingrediente que derruba a pressão.

Uva-Passa

um experimento que associou a ingestão de passas a uma redução na pressão de pessoas pré-hipertensas.

Nozes

A relação entre elas e o controle da hipertensão ainda gera polemica. No entanto, em um recente ensaio clínico com mais de 7 mil pessoas, o uso das nozes e de outras oleaginosas, como amêndoas e avelãs, ajudou, sim, a evitar os picos de pressão.

Leguminosas

Ao preparar o feijão por exemplo, abra mão de temperos industrializados, lotados de sódio. Experimente refogá-lo com alho e cebola e adicionar ervas.

Chá-verde

De fato, a bebida, abastecida de polifenóis, é aliada contra a hipertensão. Porém quem é muito sensível à cafeína, outra substância do chá-verde, deve recusá-lo à noite para não ter o sono prejudicado.

Iogurte

Consumir potinhos de 200 gramas de iogurte com baixo índice de gordura a cada três dias poderia reduzir em 31% o risco de desenvolver hipertensão segundo estudos, mas em vez de simplesmente acrescentar o iogurte à dieta, é importante que ele substitua algum item calórico ou pouco saudável.

Fonte: Rádio Vitória AM

12 de março de 2014

As folhas da tília

Por Décio Cançado


Tília é o nome de uma planta, original da Austria, árvore nobre, de grande beleza, trazida por imigrantes por ocasião da 1ª guerra mundial. Há uma cidade, em Santa Catarina, com o nome de "Treze Tílias" - "Dreizehnlinden", em Alemão - fundada por Andreas Thaler; ele lhe deu esse nome baseado em um livro do poeta Wilhelm Weber, que enaltecia a árvore em suas obras.

"Havia, na minha escola, uma árvore gigante e frondosa cujos ramos cresciam ao longo do muro do pátio. O seu tronco era pequeno, mas a sua força era imensa, pois conseguia chegar ao céu. Era o que me parecia, quando a contemplava na hora do lanche para, em seguida, brincar com suas folhas. Recordo como me esticava para colher a mais bela, tão larga e verde, de tão requintado perfume que, para mim, continha em si todo um bosque. Esta foi a única árvore da minha infância, pois cresci numa rua órfã de amigos verdes. Colhia uma folha, acariciava-a por trás e pela frente, tocando a sua superfície rugosa, cheirava-a profundamente, e depois começava o ritual. Lentamente, ia despojando-a da sua carne até lhe deixar apenas as veias que sulcavam a sua enorme superfície. Faziam-me lembrar os rios e seus afluentes que iam ficando sem o verde das margens.Era a alegria de uma menina que brincava feliz sem o saber. A fragrância daquela árvore impregnava minhas mãos como uma oferenda anônima da vida que palpitava dentro dela. Cresci e nunca mais tive notícias da árvore da minha infância.


Concluí os estudos e comecei a escrever coisas muito sérias e difíceis de entender para uma criança. Dava conferências, ensinava, escrevia artigos de caráter social e conhecia muita gente. Fui pela vida sem saber que algo despertava em mim um mistério profundo, que me acompanhara desde a infância. Passei a escrever contos e poesias, até que uma amiga falou-me de uma planta, venerada pelos alemães, que crescia junto das fontes e das escolas, e que era a tília. Cantou uma canção sobre ela, cheia de saudade, e despertou em mim a curiosidade de conhecer essa árvore que inspirava tão belos sentimentos. Foi, sem dúvida, uma porta que se abriu para me mostrar a origem da magia que impregnava as minhas mãos. Um dia, ao abrir um livro sobre árvores, vi uma tília, com as folhas desenhadas em destaque. A minha memória, que permanecera adormecida, recordou a árvore que havia marcado minha infância de verde esperança. Senti um imenso amor por quem tinha sido minha companheira por um bom tempo; Fiquei mais impressionada ao ler o texto, próximo da gravura, que dizia: aquela árvore era a favorita das fadas, que nela habitavam, e deixavam impressa, em cada uma das suas folhas a fórmula mágica que iria impedir que os contos se acabassem no mundo. A criança que tocasse uma das suas folhas receberia o dom de escrever sobre as coisas sagradas deste planeta, e se nãos os escrevesse, teria que contá-las, pois a seiva havia de estimulá-la a imaginar histórias que teria de compartilhar, se não quisesse morrer de tristeza por estar tão prenhe de contos e de lendas e não poder dá-los à luz. Olhei para minhas mãos e fiquei apaixonada pelo segredo que elas continham; por ter brincado com as maravilhosas folhas da tília, tinha agora a profissão mais bonita e luminosa: descobrir a magia sagrada que impregna todas as coisas, o profundo mistério que anima a vida e escrever, depois, em forma de conto. Senti-me uma fada, porque aquela árvore mágica que crescia dentro de mim podia contar com todas as minhas forças para dar fruto. E escreveria um conto por cada uma das folhas com que brinquei.

Acredito que os contos são um dos maiores tesouros da humanidade. Eles têm-nos ajudado a viver, dando-nos forças para superar os conflitos e encontrar a luz na escuridão. Foram os canais de transmissão de uma sabedoria tão profunda que acabaram por tornar possível passar, através dos tempos, o calor da humanidade e a importância de continuarmos vivos de geração em geração. De um modo especial, os contos que nos revelam a problemática da existência, embora de forma simbólica, nos oferecem alternativas, porque hoje, mais do que nunca, temos que acreditar no poder da vida. Sabemos que as condições sociais não oferecem horizontes às novas gerações. Boa parte da juventude se destrói, absorvida pelo consumismo, a droga e a violência. E perguntamos: que acontecerá com nossos filhos, nossos alunos? Como educá-los para o mundo de hoje? A sociedade exige profundas mudanças e lança-nos importantes desafios no sentido de evoluirmos através dos grandes conflitos que surgem diariamente. A escola e a família têm de evoluir para uma educação mais consciente. É necessário que comecem a transmitir autoestima às crianças, de forma que, no futuro, possam enfrentar e transformar a realidade. É ela que permite à pessoa acreditar em si mesma e conhecer os seus recursos, a fim de ocupar o seu lugar no mundo". 

(adaptado de um texto de Rosa Badillo) 

Fonte: clicfolha.com.br

REPOSIÇÃO HORMONAL

Dra. Paula Alves Massaro
Terapia de Reposição Hormonal (TRH), é o trata-mento a base de hormônios, usado na prevenção de algumas doenças e para aliviar sintomas incômodos que ocorrem no climatério.

Climatério é o período de transição entre a fase re-produtiva (ovulações regulares e menstruações cícli-cas) e a fase não reprodutiva, que ocorre geralmente entre 45 e 55 anos. Menopausa é a fase do climatério marcada pela ausência de menstruações em um pe-ríodo de 12 meses consecutivos.
Por volta dos 40 anos, já ocorre um declínio na pro-dução dos níveis hormonais (estradiol, progesterona e testosterona) de todas as mulheres, pois os ová-rios, que são os grandes responsáveis por esta pro-dução, começam a ficar menos funcionantes.

Essa queda hormonal traz grandes mudanças na vida e no organismo da mulher. Alguns sintomas como: fogachos (calorões), diminuição da elasticidade da pele, unhas e cabelos enfraquecidos, indisposição, alterações emocionais (depressão e ansiedade), in-sônia, dores osteoarticulares (dores pelo corpo), a-trofia genital (secura vaginal, diminuição da libido e alterações urinárias), irregularidade e alterações no padrão menstrual, aumento de peso, entre outros sintomas. 

Entretanto, em torno de 15%das mulheres, não irão apresentar sintomas tão evidentes desta queda hor-monal , mas a deficiência estrogênica (hormo-nal)também resulta em alterações do sistema cardi-ovascular, ossos , sistema nervoso central, trato geni-turinário e pele, de forma silenciosa.

A TRH, como qualquer outro tratamento, tem que ser avaliada quanto aos riscos e benefícios quando indicada. Não existe um tratamento perfeito para todas as pessoas. A relação médico paciente é muito importante, pois através de exames, e uma investiga-ção cuidadosa, as dúvidas e incertezas serão escla-recidas e com a confiança estabelecida, o tratamento será escolhido para tornar o mais agradável possí-vel, esta fase, que é inevitável.

Os benefícios da TRH são: aliviar os sintomas vasomotores(ondas de calor, sudorese, dores oste-oarticulares, depressão, instabilidade emocional, desempenho intelectual); melhora a atrofia das mucosas, pele e anexos, do aparelho genital e uriná-rio, e prevenção de osteoporose e cardiopatias.

Os riscos de tromboembolismo, doença hepática severa, câncer de endométrio e mama recentes, san-gramento vaginal não diagnosticado e porfiria, são casos em que a TRH é contra-indicada. Algumas condições especiais com menor risco devem ser avaliadas caso a caso.

ALTERNATIVAS NÃO HORMONAIS COMO:

- Hábitos dietéticos (dieta pobre em gordura 
ani-mal e rica em fibras, ingestão de cálcio);
-Prática de atividade física regular 
(no mínimo 3 vezes por semana de 40 minutos);
-Exposição ao sol em horário adequado;
-Alertar contra hábitos de consumo de álcool e o tabagismo; são muito importantes e devem ser es-timuladas.
Medicamentos utilizados para outras patologias co-mo hipertensão, depressão, etc... Assim como as Iso-flavonas, podem auxiliar na melhora de alguns sin-tomas isolados.

ENTRE AS ALTERNATIVAS HORMONAIS 
PO-DEMOS OPTAR POR :

-Hormônios sintéticos como a Tibolona;
-Hormônios Bioidênticos;
-Testosterona ;
-TRH convencional (estrogênio/progesterona) isolados ou combinados variando os esquemas hor-monais quanto a dosagens, vias de administração e tempo de uso.

A saúde da mulher no climatério é afetada por sin-tomas que deterioram a qualidade e sua expectativa de vida. Por isso, atualmente é inaceitável, com tan-tas alternativas, não oferecer a esta mulher moderna alguma boa opção, se for de sua vontade, de ter uma qualidade de VIDA muito melhor!!!


Fonte: Rádio Videira AM

8 de março de 2014

Foto registra construção do Terminal Rita Maria, em Florianópolis, em 1979

Cortina do Tempo deste sábado mostra registro da construção do terminal
Foto antiga mostra obra de construção do terminal em 1979Foto: Montagem sobre fotos de Betina Humeres, Agência RBS, e Acervo Velho Lobo do Mar, divulgação
A construção do Terminal Rita Maria, um dos primeiros espaços a que os turistas que chegam de ônibus a Florianópolis tem contato, é o retratado na seção Cortina do Tempo deste final de semana. 

A foto antiga, datada de 1979, mostra o canteiro de obras da construção do terminal, algumas casas no morro e apenas dois prédios na vizinhança. A rodoviária foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1981. A foto histórica foi encontrada pela fotógrafa Betina Humeres no grande acervo do Velho Lobo do Mar, que concentra em uma página no Facebook importantes imagens históricas de Florianópolis. E é ele quem nos conta um pouco do cenário e da vida dele, na época: 

— Naquela época eu estava noivo e ela morava em Ponta Grossa no Paraná. Eu morria de vergonha de nossa miserável rodoviariazinha lá na Mauro Ramos, e acompanhei a obra da construção do moderno terminal Rita Maria ansiosamente pra que minha amada tivesse boa impressão de nossa cidade logo na chegada. Em 1981 a rodoviária ficou pronta. Tive o prazer de receber minha futura esposa lá. No ano seguinte casamos. Não sei quem tirou esta foto, recebo fotos de marujos admiradores da memória da cidade. Eu comprei minha primeira máquina fotográfica em 1983 (dois anos depois da rodoviária ficar pronta) à época do nascimento do meu primeiro filho
— conta o Velho Lobo do Mar. 
Foto: 1978 (Acervo Velho Lobo do mar / Divulgação)
Desde 2012, a rodoviária vem enfrentando problemas na estrutura. Em fevereiro de 2014, uma reforma para ajustes de prevenção do incêndio no espaço foram concluídas. Seguem até abril as obras na reforma do telhado da estrutura.
Foto: 2013 (Betina Humeres, Agência RBS)

A origem do nome do terminal é de uma senhora negra, risonha, que morava em uma casa perto da praia, no Centro, nos tempos do antigo Miramar. Ela ficou conhecida por sua alegria e pelas benzeduras e rezas, que oferecia aos marujos que chegavam à Ilha. 

Curiosidades 

:: O terminal foi inaugurado em 7 de setembro 
de 1981 com show de Fafá de Belém 
:: O projeto arquitetônico é do 
uruguaio Yamandu J. Carlevaro 
:: A inauguração do Terminal Rita Maria contou com 
uma corrida de kart, apresentação da fanfarra do Instituto Estadual de Educação, corrida ciclística 
e um bolo gigante para a população 
:: No segundo piso do terminal funcionava um 
restaurante, que servia a famosa sopa da 
rodoviária. Era um frequentado ponto de fim de noite

Fonte: HORA DE SANTA CATARINA

6 de março de 2014

Confira como era a Praça da Alfândega de Florianópolis na década de 1960

Antiga Alfândega foi inaugurada em 1876
A circulação de pessoas é ponto forte tanto nos anos 1960 quanto nos dias atuais - Foto: Montagem sobre fotos de Betina Humeres, Agência RBS e Acervo Velho Bruxo, divulgação
A Cortina do Tempo de hoje faz homenagem a outra parte do centro histórico da cidade, a Praça da Alfândega. A foto tirada nos anos 60, e tem vista vista para o Mercado Público Municipal. 

A história da Antiga Alfândega se inicia lá atrás, no ano de 1874 e é inaugurada em 1876. João Tomé da Silva, presidente da Província de Santa Catarina na época, foi autorizado a mandar construir uma nova sede em substituição à anterior, incendiada em 1866 por razões não conhecidas até hoje.

A nova construção foi transferida para o então Largo do Príncipe, que ficava onde hoje é a Rua Conselheiro Mafra. A alfândega encerrou suas atividades assim que o Porto de Florianópolis foi desativado, em 1964. Até a década de 70 o prédio ainda era banhado pelo mar. Com a construção do aterro da Baía Sul, a frente do edifício ganhou uma grande área que foi transformada em praça, o Largo da Alfândega. 

Depois de seu tombamento e de algumas restaurações, o local se transformou em um ponto de encontro da população local e dos inúmeros turistas. Em tempos de carnaval, ali também acontecem ensaios de escolas de samba e blocos de carnaval. 

Hoje, no prédio da Antiga Alfândega, funciona a galeria da Associação de Artistas Plásticos de Santa Catarina, com espaço para exposições de artistas regionais, a Loja de Artesanato Catarinense, local em que é possível adquirir belas lembrancinhas típicas do artesanato local como renda de bilro, cachaças artesanais e panelas de barro, além do Bar da Alfândega.
1960 (Acervo / Velho Bruxo)

2013 (Betina Humeres - Agência RBS)

Fonte: HORA DE SANTA CATARINA