6 de setembro de 2014

Casal que mora em Joaçaba tem projeto para conhecer 101 países

Fabrício e Gabi na mais recente viagem, para o Paraguai. (Fotos do Blog 101 Países)
Conhecer 101 países é o sonho de um casal de baianos que mora em Joaçaba. Eles já passaram de 20 e estão programando as próximas viagens. Mas quem pensa que nesta lista só entram países turísticos está enganado, uma das mais recentes visitas foi ao Haiti, um país em que o turismo praticamente não existe.
Campo de concentração de Auschwitz na Alemanha,
um dos locais visitados por Fabrício e Gabi.
As aventuras de Fabrício Faria e Gabi Moniz são contadas em um blog, que é atualizado não somente com fotos das viagens, mas está recheado de informações sobre como viajar e tornar os passeios mais fáceis.

Fabrício conta que ele e Gabi vieram para Joaçaba há três anos, depois que ele passou no concurso do Ministério Público do trabalho. Os dois eram professores de inglês na Bahia, profissão na qual Gabi continua atuando.

Foi quando passaram a viver por aqui que o Projeto 101 Países começou a ser colocado em prática definitivamente, mas as aventuras pelo mundo já haviam começado antes. “Foi no ano de 2008 que passamos a viajar com este sentido, de conhecer vários países. Mas o início foi aqui mesmo pelo Brasil, quando eu me dedicava aos concursos públicos. Hoje só não conhecemos seis estados”.  Revela Fabrício.

Pelas contas do casal, ele já conhece 26 países e ela 25, isso por que Fabrício passou um ano nos Estados Unidos em um intercâmbio e ainda chegou a morar no Canadá. Entre os roteiros já percorridos estão países conhecidos por quem adora viajar, como Alemanha, Holanda, Hungria, França e Suécia, e outros um tanto fora dos roteiros tradicionais, como o Haiti e o Azerbaijão. Sobre o Haiti Fabrício diz que é preciso viajar com olhos diferentes daqueles de quem quer fazer turismo. “Não existem turistas no país, os estrangeiros que vimos são aquelas pessoas que estão lá trabalhando pela Onu, por exemplo”.
No Haiti uma bandeira do Brasil em meio a multidão.
O casal se planeja para as viagens mais longas durante o ano, mas quando existe um feriadão eles também botam o pé na estrada. “No feriado do aniversário de Joaçaba fizemos a nossa última viagem e fomos para Assunção no Paraguai. Quando temos pouco tempo preferimos conhecer países da América do Sul”. Revela Fabrício.


A viagem para o final deste ano está sendo programada em um roteiro que deverá incluir países da Ásia, como o Camboja, Laos e Tailândia. “Quero conhecer a região onde houve o grande tsunami em 2004 e saber como está tudo por lá. Caso não seja possível pensamos em ir para o Irã”.
Fabrício na cidade de Pompeia,
devastada pelo Vulcão, na Itália.
Todas as experiências nas viagens estão sendo compartilhadas no blog criado pelo casal e que é administrado por Gabi. Nele é possível tirar dúvidas simples de como se fazer uma mala e outras mais complexas, como as formas de passar sem problemas pelos setores de migração. Estão lá também dicas sobre as companhias aéreas, como escolher os melhores trajetos e destinos e formas para poder acumular pontos em programas de milhagens. Quem tem interesse em conhecer os países visitados também pode pelo blog trocar ideias como o casal.


“A intenção do blog é realmente mostrar que é possível para todos conhecer outros países, que as pessoas podem se organizar e viajar”. Diz Fabrício.

Para quem quiser conhecer o Projeto 101 Países é só 
clicar aqui e embarcar junto na vagem de Fabrício e Gabi.

5 de setembro de 2014

Má Postura e Torcicolo

O pescoço é formado por 7 vértebras que ligam a base do crânio à cintura escapular. As vértebras e os ligamentos fornecema estabilidade para a coluna e os músculos sustentam e permitem o movimento da coluna cervical. 
O pescoço tem uma enorme variação de movimentos e por isso é suscetível a lesões e doenças que produzem dor e restriçãodo movimento.

Uma das causas mais comuns da dor no pescoço na atualidade é a má postura, que acomete a maior parte da população ao menos uma vez no decorrer da vida. 
A necessidade de se adequar a múltiplas funções e situações na maioria das vezes ergonomicamente inadequadas coloca o pescoço em posições desconfortáveis levando ao torcicolo. 

Atualmente passamos horas deitados vendo televisão em posição inadequada, lemos deitado, usamos o computador em posição inadequada ou utilizamos dispositivos portáteis como lap tops e tablets em posição não correta.
E mesmo durante o sono, momento em que deveríamos relaxar e descansar muitas vezes o fazemos de maneira inadequada ou com uma qualidade insuficiente, levando a acordar pela manhã ou durante a noite com torcicolo acarretando redução da qualidade de vida.

Além da má postura, a dor no pescoço pode ser resultado de anormalidades ortopédicas nos músculos, ligamentos, nervos, vértebras e articulações da coluna vertebral. Lesões nos órgãos adjacentes como tireóide e esôfago também pode causar a cervicalgia. Entretanto as causas mais comuns de dor no pescoço continuam sendo as alterações do tecido músculo esquelético em decorrência de lesões, uso prolongado inadequado e doenças degenerativas.
O torcicolo afeta principalmente os músculos esternocleidomastóideo e o trapézio e ocorre durante uma má postura, causada pela retração dos músculos e excesso de trabalho dos mesmos, fazendo com que haja uma rotação da cabeça para o lado oposto da contração. . Qualquer tentativa de movimento fica impedido e é extremamente doloroso. A dor pode irradiar para as costas e os sintomas geralmente ocorrem no período da manhã ao acordar.
Em casos mais raros, o torcicolo é diagnosticado como congênito, quando ocorre devido a problemas intrauterinos. Em algumas situações, dificuldades no parto causam sangramento dos músculos do pescoço levando ao torcicolo. Certas doenças congênitas como a hipotonia e a paralisia do cérebro também podem ocasionar um torcicolo.
Fatores externos como estresse diário, obesidade, tabagismo também favorecem o torcicolo.

A avaliação com profissional da saúde capacitado (médico e ou fisioterapeuta) deverá ocorrer nas situações em que a dor não ceder espontaneamente, quando houver piora progressiva dos sintomas (como por exemplo perda de força nos braços) e nos casos de acidentes.

Normalmente, o diagnóstico é clínico através de anamnese e exame físico. Quando necessários são realizados exames complementares conforme cada caso.

O torcicolo geralmente tem origem benigna e boa evolução clínica. Se não tratado adequadamente ele acarreta má qualidade do sono, limitação das atividades diárias e em casos mais graves cefaléia, problemas respiratórios, visuais ou auditivos.

O tratamento da causa é primordial além do tratamento dos sintomas. Para o torcicolo agudo: o tratamento consiste em analgesia, relaxantes musculares e anti-inflamatórios, além de medidas como aplicação de bolsa quente sobre a área dolorosa. Após o tratamento da crise aguda de dor o médico responsável deverá, a critério do mesmo, seguir com a investigação para o tratamento adequado da causa do torcicolo.

A fisioterapia, acupuntura e auriculoterapia também se mostraram úteis na resolução deste problema como medidas complementares ao tratamento já citado.

Mais importante do que o tratamento da lesão instalada, o paciente deve se preocupar em prevenir tal patologia. A prevenção se dá por medidas simples como o uso de computadores e lap tops em ambientes adequados, o uso de travesseiros na altura correta, ciar o hábito de realizar alongamento muscular com frequência mesmo durante a jornada laboral e a pratica de atividade física regular. 
Todas essas medidas têm como intuito a melhora do condicionamento muscular e assim a prevenção de eventuais lesões. Tais informações podem ser obtidas com o médico de sua confiança ou com fisioterapeutas e ou professores de educação física.

O Dr. Luiz Henrique Santos Gaya que é Ortopedia e Traumatologia traz mais detalhes de como prevenir e tratar problemas da má postura e torcicolo.









Fonte: Rádio Videira AM

3 de setembro de 2014

Aventureiros rodam o país na boleia de Fenemês

Conheça o hobby de um grupo de aventureiros apaixonados por caminhões antigos e estrada 
Todos os amantes de caminhões, tem uma história para contar sobre as aventuras nas estradas com um Fenemê (FNM). o senhor Ito Bir, um funcionário público do município de São José dos Pinhais-PR, apaixonado pelos FNMs.

Segundo nos informou, por volta de 12 anos de idade, Ito começou a viajar com seu irmão Nelson Buhrer, em um FNM D11 1960 e vez ou outra, mesmo sem carteira de habilitação, arriscava pilotar nas estradas mais tranquilas do Paraná.


Em 1975, ao completar seus 18 anos, Ito providenciou sua carteira de motorista e, com suas economias, comprou seu primeiro FNM 1962 apelidado de Bonanza, em homenagem ao seriado de western exibido na emissora de televisão americana NBC de 12 de setembro de 1959 até 16 de janeiro de 1973. Ito ressalta que é um costume entre os amantes de caminhões, apelidar os veículos.

Após anos de trabalho na boleia do Bonanza, Ito comprou um FNM 1966 porém, resolveu abandonar a estrada para se tornar funcionário público. Os caminhões passaram então a ser um hobby.

Ele cita que há cerca de oito anos, um grupo de amigos resolveu novamente cair na estrada e rodar o país em seus Fenemês. Entre os companheiros de viagens, Ito cita os já conhecidos no meio: Osvaldo T. Strada, Miklos G. Stammer, Róbert P. Stammer, José C. Reinert, Michael Swoboda, Alceu Vieiro, Edmir O. Barboza, Davi Reis, João e Edson Covre, Gustavo Boaron, Paulino Bortolan, Betão, Toni e Paulo Bochnia, Amauri Cardoso, Erondi e Ivo Cavalca. Destes, o maior colecionador é Osvaldo, que possui 13 FNMs restaurados e 9 aguardando a restauração.


Entre as maiores aventuras Ito cita a viagem para Salvador/BA em 2011, onde um grupo com sete Fenemês, demorou cerca de 10 dias entre a ida e a volta, em 2013 quando o grupo visitou a antiga fábrica de FNM em Xerém, distrito de Duque de Caxias no Rio de Janeiro, municípios como Ponta Grossa (PR), Caçador (SC), União da Vitória (PR), Pilar do Sul (SP) e Natal/RN, cerca de 20 dias entre a ida e a volta.
Porém, esse não é um dos Hobbys mais baratos de se manter. Ito informou que tudo começa quando o colecionador descobre o caminhão, compra e inicia a reforma. Ele ressalta que entre a compra do caminhão e a reforma, são gastos cerca de R$ 140 mil e uma média de quatro a cinco anos de trabalho. Atualmente o colecionador possui apenas dois caminhões e um restaurando.


Todas as aventuras do grupo são marcadas informalmente pelo telefone. Para quem quer conhecer o grupo, seus eventos e curiosidade, uma fonte de pesquisa é o site: http://alfafnm.com.

Assista no vídeo Ito dirigindo uma das relíquias:



Caminhões FNM - história no ESPN:


Fonte: http://www.ederluiz.com.vc

Catador:Profissional humilde dignifica sua história com a certeza de estar cumprindo seu papel

Edgar Nunes fatura em média R$ 500,00 
por semana com papelão e plástico


No dia a dia conturbado do trânsito de Joaçaba, no meio de buzinas, acidentes, sirenes, engarrafamentos, um homem de 58 anos cumpre uma rotina diária que perdura por mais de três décadas. Visto por todos, mas ao mesmo tempo um personagem anônimo na multidão, o gaúcho Edgar Nunes é o catador de lixo mais antigo de Joaçaba e Herval d’Oeste.

  A reportagem da Rádio Catarinense foi conhecer na manhã desta quarta-feira (03) a rotina deste cidadão que está inserido no cotidiano da cidade. Com boné azul para amenizar os raios solares, de chinelo havaianas gastos pelos quilômetros de caminhadas, com mãos calejadas e fisionomia séria estampada no rosto, o catador deu uma pausa em sua rotina para atender nossa reportagem.

O encontro, sem nenhuma formalidade, aconteceu em plena XV de Novembro, quase em frente ao prédio da Rádio Catarinense diante de olhares curiosos de motoristas e pedestres. Surpreso com nossa abordagem, seu Edgar abriu um sorriso quando descobriu que estava sendo assediado pela imprenssa e foi logo estacionando o carrinho para não atrapalhar o trânsito. Simples no modo de se expressar, como tem que ser a vida, ele foi contando que veio para Joaçaba com 18 anos, trabalhou em algumas empresas, mas só encontrou a felicidade mais tarde com a profissão de catador de papel. Ele relatou que acorda cedo, pega seu carrinho e sai pelas ruas em busca de papel, plástico e até ferro. Nestas andanças ele informou também que procura sempre recolher outros lixos que encontra nas ruas, deixando desta forma a cidade mais limpa.

Elogiado por muitos, criticado por outros, ele vai levando a vida empurrando seu carrinho e assumindo a responsabilidade por lixo produzido por terceiros e dando a destinação correta.

Levando a risca a tese de que as “oportunidade estão aí, basta aproveitá-las” o catador fatura em média de R$ 400 a R$ 500,00 por semana. De real em real pelo serviço ele chega atingir R$ 2.500,00 por mês de salário e com dignidade. “Eu vivo bem, pago minha luz, minha água e minha comida” destacou ele. 

O gaúcho em solo catarinense mora sozinho em Herval d’Oeste e desempenha sua função com orgulho e sem qualquer constrangimento.  Nas esquinas, curvas, cruzamentos de Joaçaba ele pode ser encontrado dividindo espaços com automóveis ou agachado recolhendo o lixo que a sociedade produz.

 Por Marcelo Santos





Fonte: Rádio Catarinense

Vinho é benéfico para saúde desde que acompanhado de atividade física

Considerado fonte de saúde por antigas civilizações, o vinho teve suas propriedades reforçadas nos últimos anos por pesquisas que apontavam o consumo moderado da bebida como aliado no combate ao câncer e a problemas cardíacos. Pois é de um estudo científico da República Checa que vem uma má notícia aos apreciadores da bebida — ou, pelo menos, aos que são sedentários.

Apresentada durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, que se encerra hoje, em Barcelona, na Espanha, a pesquisa sustenta que beber quantidades moderadas de vinho não traz benefícios para a saúde do coração, a não ser que o hábito esteja associado a uma rotina de exercícios físicos. Leia mais notícias sobre vinho em Zero Hora Ao longo de um ano, pesquisadores do Hospital Universitário de Olomouc estudaram os efeitos de beber tanto vinho tinto quanto branco em 146 pessoas que apresentavam risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Cada indivíduo tinha de manter um diário de seus hábitos de consumo, uso de medicamentos e quantidade e tipo de exercício que realizava. Os cientistas compararam os níveis de colesterol HDL (considerado o colesterol bom, que age eliminando depósitos de gordura no interior das artérias) nos participantes. O aumento do índice é um forte sinal de maior proteção contra doenças cardíacas. — O vinho não teve qualquer impacto sobre os participantes como um todo, já que os níveis de HDL permaneceram os mesmos.

O único resultado positivo e contínuo foi no subgrupo de pacientes que se exercitaram durante o período — explicou o cardiologista Milos Taborsky, autor do estudo.

Fonte: Rádio Videira AM