26 de fevereiro de 2014

Trem serviu de ligação entre municípios do litoral sul catarinense há 130 anos

Museu Ferroviário de Tubarão guarda a memória 
de uma época de desenvolvimento local


Trem em passagem pelo Canal das Laranjeiras, em Laguna, na década de 1930 aproximadamenteFoto: Museu Ferroviário de Tubarão / Acervo Fotográfico
Há 130 anos, uma ferrovia foi construída aos moldes ingleses para impulsionar a produção de carvão no Sul de Santa Catarina. A Ferrovia Tereza Cristina continua funcionando e não parou durante o último século. Sem ela, a economia de uma região inteira não teria se desenvolvido. 

A Inglaterra, em plena Revolução Industrial, interessada na descoberta de carvão na região, investiu na construção da ferrovia e a inaugurou em 1884. Afinal, as máquinas a vapor precisavam de combustível.


O visconde de Barbacena recebeu do governo imperial português a concessão da ferrovia. A partir de então, ele implantou colônias que geraram desenvolvimento para a região, como as colônias Grão Pará e Azambuja. Somente em 1902, o governo brasileiro passou a cuidar daquele trecho, mas os trilhos continuaram transportando carvão e outras cargas. Na década de 1960, o trem parou de transportar pessoas.

Foto: Museu Ferroviário de Tubarão - Acervo Fotográfico
Atualmente, a ferrovia mantém características históricas, mas se modernizou para ter mais potência e economizar energia. Uma empresa privada tem a concessão da Tereza Cristina SA. Hoje, 98% do carvão da Usina Jorge Lacerda, da Tractebel, ainda são levados pelos trilhos. 

O Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda localiza-se no município de Capivari de Baixo, no estado de Santa Catarina, é considerado o maior complexo termoelétrico a carvão da América do Sul. O Complexo pode ser visto às margens da rodovia BR-101. Baseada na tecnologia alemã e checa, O complexo é formado por três usinas térmicas, a carvão, com potência total de 853 MW. Fazia parte do parque gerador da estatal Eletrosul(atual Tractebel Energia, antiga Gerasul). Todo o parque foi privatizado no segundo mandato do gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda


Mas ainda há chance de andar de trem. Um passeio irá reviver parte desta história no dia 29 de março. O Museu Ferroviário de Tubarão, idealizado por José Warmuth Teixeira, presidente da Sociedade dos Amigos da Locomotiva a Vapor, irá apresentar aos passageiros a Ferrovia Tereza Cristina. 

O trajeto, que será feito com maria-fumaça, mostrará alguns fortes de pedra, a ponte de Tubarão e como está ficando a estrutura da nova ponte de Laguna. As imagens antigas que você vê nesta página são parte da memória de outros verões guardadas por pessoas como José no Museu Ferroviário de Tubarão.

Passeio de trem

De Tubarão até a Comunidade de Barbacena 
(Laguna), no dia 29 de março
Saída às 8h30min do Museu Ferroviário de Tubarão 
e retorno previsto para 13h30min, no mesmo local
Valor da passagem: R$ 50 por pessoa
Informações: (48) 3632-3450 

José Warmuth Teixeira idealizou o Museu Ferroviário de Tubarão




Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

25 de fevereiro de 2014

Celeiro da geração de energia elétrica

Responsável pela geração de quase 70% da energia consumida pelos catarinenses, a região da Amures é detentora do maior potencial hídrico 
do Estado.

Entre a unidade de Barra Grande, em Anita Garibaldi e a unidade da Enercan, em Campos Novos, a capacidade instalada de geração supera 1.5 mil mega watts.

O presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres, explica que o sistema elétrico nacional é interligado e faz com que a energia circule entre todos os estados.

Em função disso, há pouca influência na oferta interna de energia se o estado é exportador ou importador de energia. Mas o ganho para o estado exportador verifica-se, principalmente, em função dos tributos gerados na região.

Segundo ele, as tarifas de distribuição são estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Uma delas é o custo da energia, que possui uma tendência de crescimento acima da inflação, uma vez que a implantação de novas unidades de geração tem, de modo geral, custo maior que as já implantadas”, informou.

Com atuação nacional, a Tractebel Energia produz energia em 11 estados. São 21 usinas entre hidrelétricas, termelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e eólicas.

Sozinha a Tractebel é responsável por cerca de 7% do suprimento do mercado brasileiro de energia e em Santa Catarina, opera as hidrelétricas de Machadinho e de Itá. A geradora atua também no complexo termelétrico Jorge Lacerda e a Usina de Cogeração Lages.

Estas unidades totalizam 2.416 mega watts instalados, mas parte desta geração é considerada como produção no Rio Grande do Sul.

O que explica Manoel Torres é que o Estado possui um grande potencial de pequenos aproveitamentos hidrelétricos a serem construídos.

Como é o caso da Usina de Cogeração Lages, que opera a partir de resíduos da indústria madeireira.

Ele cita, ainda, a energia eólica com bom potencial de crescimento, apesar de o Estado não possuir a mesma regularidade de ventos que se observam no nordeste brasileiro.

Sobre as chamadas energias renováveis, Manoel Torres disse que a Tractebel tem adotado como prioridade crescer por estes meios.

“Com esta política já nos próximos anos teremos mais de 85% de nossa geração total obtida a partir destas fontes”, revelou.

O diretor da Tractebel observa que são necessárias novas hidrelétricas, que são uma fonte renovável, mas cuja implantação exige que rios sejam represados, o que altera o ecossistema existente anteriormente.

O maior empreendimento energético de Santa Catarina, a usina hidrelétrica Campos Novos demandou recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão.

Sozinha a unidade é responsável por 27% da demanda de energia do Estado. E hoje responde por um significativo incremento na economia regional, principalmente dos municípios de Campos Novos, Celso Ramos, Abdon Batista e Anita Garibaldi.

O recolhimento de royalties aos municípios da área de influência, após o início de operação da usina, permite melhorar a qualidade de vida das populações desses municípios.

Desde que a Usina Hidrelétrica Campos Novos iniciou a operação, em fevereiro de 2007, o montante repassado já alcançou cerca de R$ 110 milhões, o que equivale a uma média mensal de R$ 1,3 milhão.

A compensação é paga em função da geração de energia. E o montante é proporcional: quanto maior a geração, maior o valor repassado. São recursos, portanto, garantidos e que permitem aos municípios concretizar obras e serviços.

Para os prefeitos, esses recursos são fundamentais para manutenção de ações de infraestrutura básica e empreendimentos voltados à população.

Só Anita Garibaldi chegou a receber em um mês R$ 279 mil provenientes de compensação financeira.

Em alguns casos é este dinheiro que ajuda os prefeitos a enfrentar as crises decorrentes de quedas de arrecadação de recursos como do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e ICMS.

Uma nova expectativa de investimento na economia dos municípios cortados pelo rio Canoas é com a Usina Garibaldi.

Fotos: Divulgação
Fonte: www.clmais.com.br

Moto do ''Robocop'' rouba a cena no longa-metragem

Superbike fitícia C-1 tem velocidade máxima 
de 397 km/h; filme dirigido pelo brasileiro 
José Padilha já está em cartaz no Brasil


C-1 é a moto do Robocop que chega aos 397 km/h
Na indústria cinematográfica, especialmente dos filmes de super heróis, não há limites na imaginação dos criadores dos meios de transporte dos protagonistas. Desta vez, os holofotes estão voltados para uma máquina 
de duas rodas, pilotada pelo Robocop. O filme, 
dirigido pelo brasileiro José Padilha, estreou na 
última sexta-feira (21) no Brasil.

O personagem principal é Alex Murphy, um policial que tornou-se metade homem, metade robô, após sofrer graves danos físicos. No entanto, o que chama a atenção no longa é que ele combate o crime com muito, muito estilo.

O policial acelera uma superesportiva batizada de C-01 (qualquer semelhança com o nome da recém-apresentada moto da Lotus, C-01, é mera coincidência). A superbike foi desenvolvida pela Omnicorp, uma empresa de tecnologia do filme -fictícia, claro - e, para promover ainda mais e dar certa veracidade ao longa foi criado um site dessa empresa onde se encontram as supostas características técnicas do modelo.

O site, por si só é uma atração, com ofertas de robôs, armas e até um drone para vigilância aérea. Mas vamos ao que interessa, a C-01. Sua carenagem, que utiliza materiais de composto de carbono e aço líquido, escondem o motor, mas a “fabricante” afirma que o modelo utiliza um propulsor de 16 válvulas com refrigeração líquida de hidrogênio que gera 197 cv. A transmissão é de seis velocidades.

Os dados fictícios incluem a velocidade máxima, de 397 km/h, mas a empresa alerta que para garantir melhor estabilidade é melhor pilotar a máquina com velocidade inferior a 320 km/h. Como esta moto deve estar pronta para encarar qualquer situação, ela vem calçada com pneus de alta resistência, capaz de rodar longas distâncias, inclusive terrenos off-road. Porém, a Omnicorp avisa que a velocidade máxima na terra cai para 275 km/h. Um tanto ousada, ainda.

Gasolina? Nada disso. Como um bom modelo futurista ela é elétrica, pode ser carregada na tomada, e sua autonomia pode chegar a 600 km, ou seja, não veremos o modelo sendo recarregado durante filme.

Para contribuir com a dirigibilidade, a C-01 possui sensores na rabeta que ajudam o piloto manter o controle da moto em qualquer terreno. Além disso, ela conta ainda com sensores que identificam a voz do piloto e obedecem seus comandos. Por fim, a esportiva pode ser equipada com um pacote chamado “Threat”, que quer dizer ameaça. Melhor que ela fique mesmo apenas na ficção!





Fonte: IG - CARROS

Novo Corolla 2015 será lançado em março

Sedã médio da Toyota ganhará visual mais ousado e câmbio CVT. Versão esportiva com estilo americano também é cotada


O novo Corolla 2015 já tem data para chegar ao Brasil. O sedã da Toyota será apresentado à imprensa nos dias 11 e 12 de março em Campinas, SP. O modelo promete agitar o segmento e causar certa polêmica. 
O motivo é que a marca japonesa decidiu 
ousar no visual e deixá-lo mais esportivo e chamativo.

Essa nunca foi uma característica do modelo, conhecido pela suavidade e conforto. As linhas do Corolla brasileiro são as mesmas do europeu, que é mais requintado. Nos Estados Unidos, a Toyota decidiu ir mais longe e desenhou um carro com estilo despojado e ao mesmo tempo agressivo. E há chance dessa versão também desembarcar no Brasil. A fabricante estuda vender aqui um modelo esportivo com o sobrenome “Furia”, que foi usado no conceito mostrado em 2013.

Quanto ao Corolla “normal”, a maior novidade, além do visual, é a transmissão CVT, que substitui o antigo câmbio automático de 4 marchas atual. Apesar de ter marchas infinitas, o CVT oferecerá 7 velocidades pré-programadas, para facilitar seu manuseio. A rival Nissan usa o mesmo tipo de câmbio no Sentra, por exemplo. Já o Corolla manual passa a ter 6 marchas, mas suas vendas devem ser marginais.

O estilo do novo Corolla se destaca pela grade cromada que se une aos faróis, que possuem luzes de LEDs. Outra característica marcante é o vidro da porta traseira, que termina numa espécie de flecha.

A Toyota aumentou o tamanho do Corolla na nova geração. O sedã agora tem 10 cm a mais de entre-eixos, o que beneficia o espaço interno sobretudo no banco traseiro. Ele tem é um pouco mais largo e mais baixo que o modelo vendido hoje no Brasil.

O interior do veículo ganhou mais equipamentos, mas tem desenho convencional, que lembra o do novo RAV4. Resta saber se a Toyota mudará esse aspecto na versão nacional – é comum modelos assim serem alterados para o “paladar” do brasileiro. Mas é certo que o Corolla terá todos os itens desejados pelo consumidor como central multimídia, câmera de estacionamento, ar-condicionado digital de duas zonas e outros mimos.

Revezamento na liderança

Desde o lançamento do Corolla “Brad Pitt” (astro dos comerciais do carro), em 2002, a Toyota e a Honda se revezam na liderança entre os sedãs médios. A Honda tirou o primeiro lugar do Corolla em 2007 com o “New Civic” e a Toyota recuperou a posição em 2010 para perde-la no ano passado novamente. Se a tradição for mantida, o Corolla voltará ao primeiro posto até o final do ano. Ao menos na teoria.
















Fonte: IG - CARROS

Novo Corolla 2015 ganha nota máxima em segurança nos testes do Euro NCAP

O novo Corolla 2015 da Toyota que deve chegar ao Brasil em março de 2014, conseguiu avaliação positiva nos testes de segurança do Euro NCAP obtendo as cinco estrelas na avaliação de impacto (considerada a mais rigorosa do mundo).
O Euro NCAP avaliou o desempenho do novo Corolla em simulações de colisão frontal, traseira e lateral, além de testes de atropelamento, proteção a crianças, estabilidade e alertas ao motorista.

O Corolla 2015 ganhou as cinco estrelas (nota máxima) em todas as categorias com bom desempenho inclusive na proteção aos passageiros e os testes não indicaram potencial de lesões graves aos passageiros, sejam crianças ou adultos, a não ser pela simulação de colisão contra poste, que também avaliou como adequada.
Os testes do Euro NCAP, mostraram também, que no caso de crianças em cadeirinhas especiais, elas estariam protegidas em caso de choque, ressalvando apenas que as orientações de instalação de cadeirinha tipo ISOFIX não estavam muito claras, o que a montadora garante corrigir.

Já em caso de atropelamento, o novo Corolla apresentou níveis bons, com poucas lesões nas pernas e cabeças dos bonecos usados nos testes e o sistema de alerta em caso de cinto desafivelado e de perda de estabilidade também funcionaram corretamente.


Fonte: http://fotosecarros.com.br

Estudo identifica possíveis origens de objetos celestes “diferenciados”

Agência FAPESP – No principal cinturão de asteroides do Sistema Solar, localizado entre Marte e Júpiter, há um pequeno grupo de objetos celestes chamados asteroides de tipo V. São supostamente fragmentos do asteroide Vesta, o segundo objeto com maior massa do cinturão, que integra o grupo de corpos celestes com crosta basáltica.

Nos últimos anos, foram identificados outros 127 objetos candidatos a asteroides de tipo V. Com origem não muito bem compreendida, eles se situam na parte central do cinturão principal. Os astrônomos acham ser muito improvável que todos sejam fragmentos do Vesta, pela posição orbital em que se encontram.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Guaratinguetá, em colaboração com colegas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade de Namur, na Bélgica, do Observatório de Paris e da Universidade Pierre e Marie Curie, ambos na França, demonstrou que esses novos asteroides de tipo V no cinturão principal podem ser derivados de outros asteroides diferenciados, que não o Vesta.

Corpos celestes diferenciados são aqueles que passaram por processos que dividiram sua estrutura em camadas geológicas e quimicamente diferentes entre si e possuem crosta basáltica, manto e núcleo.

Os resultados da pesquisa, feita no âmbito do projeto “Mobilidade orbital causada por encontros próximos com mais de um asteroide massivo”, apoiado pela FAPESP, serão publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (MNRAS).

“É bem provável que tenham existido outros objetos diferenciados que deram origem a esses novos asteroides de tipo V, mas ainda não se sabe o número deles”, disse Valério Carruba, professor da Unesp e primeiro autor do estudo, à Agência FAPESP.

“Se conseguirmos saber qual é o número mínimo de objetos diferenciados que originaram esses novos asteroides, será possível entender melhor a origem e evolução dinâmica deles”, avaliou.

De acordo com Carruba, a distribuição dos asteroides de tipo V pelo cinturão principal é bastante esparsa. Os pesquisadores propuseram a divisão do cinturão principal central em três regiões onde estão situadas famílias de asteroides associadas à formação de objetos de tipo V: Hansa; Eunomia; e Merxia e Agnia.

Ao fazer essa divisão, os pesquisadores constataram que os asteroides de tipo V originados por essas famílias “respeitam o perímetro” nos quais estão situados.

“Um asteroide de tipo V na região de Hansa, por exemplo, dificilmente irá para a região de Eunomia”, explicou Carruba. “Por sua vez, é pouco provável que um asteroide de tipo V da região de Eunomia caminhe em direção à região das famílias de Merxia e Agnia.”

Fontes de asteroides de tipo V
Os pesquisadores também demonstraram no estudo que três fontes diferentes de asteroides – como os de Eunomia, de Merxia e Agnia e de Hansa – são suficientes para criar populações de objetos do tipo V no cinturão principal central, onde se estima que existiu pelo menos mais um corpo diferenciado, além do Vesta.

O objeto que deu origem à família de Eunomia, por exemplo, pode ter sido anteriormente um corpo diferenciado ou parcialmente diferenciado, supõem os pesquisadores.

“A ideia é que, no passado, o corpo principal que deu origem à família de Eunomia tinha uma crosta basáltica vulcânica que foi completamente destruída e se espalhou pelo cinturão principal”, disse Carruba. “Outros estudos também já haviam sugerido que as famílias de Merxia e Agnia também podem ter sido originadas de corpos diferenciados.”

Os modelos de formação desses objetos diferenciados são baseados em parâmetros ainda não bem conhecidos, como o tamanho mínimo para fazer a diferenciação, as dimensões da região em que foram formados e a eficiência com a qual foram espalhados para o cinturão principal.

Segundo esses modelos, o número de objetos diferenciados que poderiam ter chegado ao cinturão principal varia de dois a algumas centenas. “Ainda não sabemos quantos objetos diferenciados foram formados e quando chegaram ao cinturão principal”, afirmou Carruba. Segundo ele, “estabelecer limites sobre esses números pode nos ajudar a entender melhor os cenários que levaram à formação do Sistema Solar”.

A versão do artigo Dynamical evolution of V-type asteroids in the central main belt, de Valério Carruba e outros, que será publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, pode ser lida em arxiv.org/abs/1401.6332.

Fonte: Fernanda Cruz - Agência Brasil 25.02.2014 - 09h32

23 de fevereiro de 2014

Confira como foi a reforma da Catedral Metropolitana de Florianópolis em 1918

Catedral começou como uma pequena capela em 1675

Comparação mostra imagem de 1918 e 2014Foto: Montagem sobre fotos de Betina Humeres, Agência RBS, e Acervo UFSC, Acervo Velho Bruxo, divulgação
A Catedral Metropolitana de Florianópolis começa sua história no ano de 1675, quando o bandeirante Francisco Dias Velho, fundador de Nossa Senhora do Desterro, começa a construir uma capela em homenagem à padroeira da cidade. 

Era pequena e construída de pedra e cal, no local mais alto da vila. Aos poucos, a capela tornou-se pequena e com espaço insuficiente para o número de fiéis que assistiam às missas. Foi então que José da Silva Paes, primeiro governador da antiga Capitania, em meados do século XVIII, projetou uma nova Igreja para o mesmo local. Iniciada em 1748, a obra foi concluída 25 anos mais tarde, já no governo de Dom José de Melo Manoel. 

Ao longo dos anos a Igreja Matriz foi sofrendo diversas modificações, tomando novas formas e ganhando um novo estilo. Teve suas paredes laterais aumentadas e também as torres. E foi colocado um alpendre estilo neo-clássico, em substituição à antiga porta da entrada principal. 

Em 1908 foi criada a Diocese da Capital e a Igreja Matriz elevada à categoria de Catedral. A última e grande reforma da Catedral Metropolitana é recente, e envolveu grande investimento público no âmbito estadual e municipal. Houve intervenções na parte estrutural do prédio, na fachada e no sistema de iluminação e sonorização, para preservar sua arquitetura e história.
Foto:  Acervo UFSC, Acervo Velho Bruxo 1918
Catedral Metropolitana 2014 (Foto: Betina Humeres, Agência RBS)

Fonte: HORA DE SANTA CATARINA