7 de março de 2015

Conheça o Museu de Frei Bruno em Joaçaba




O Museu retrata a figura do religioso que todos os anos reúne milhares de pessoas em Joaçaba. No Museu estão alguns objetos pessoais de Frei Bruno como a boina preta que ele usava, a cama simples onde dormia, um relógio que ganhou de presente, o manto que cobriu seu rosto durante o velório, manuscritos, fotos, uma bengala e outros objetos. “Mediante esses objetos a intenção é fazer com que a gente, as pessoas cresçam com a simplicidade que era marca de Frei Bruno que fez voto de pobreza” explicou o padre Paulo Ramos da Silva.

   Os objetos estavam numa sala improvisada e agora foram colocados num ambiente novo e apropriado para visitação de pequenos grupos de até 10 pessoas. O Museu e aberto a visitação de segunda a sábado em horário comercial. Padre Paulo diz também que a Igreja está em busca de outros objetos de Frei Bruno. “Quem tiver fotos, ou outros objetos, podem doar que terá seu nome num livro de colaboração”.

Por Marcelo Santos

















Fonte: Rádio Catarinense

Estudo relaciona consumo de café a artérias mais limpas

Beber três ou quatro xícaras de café por dia pode ajudar a evitar o entupimento das artérias, um fator de risco para as doenças cardíacas. A conclusão é um estudo sul-coreano publicado nesta semana no periódico Heart.

A pesquisa foi realizada com mais 25 mil homens e mulheres, com idade média de 41 anos e sem sintomas de doenças cardiovasculares. O objetivo era investigar a relação entre consumo de café e a presença de cálcio nas artérias, um indicador de aterosclerose. Essa doença é caracterizada pelo depósito de placas de gordura nas paredes das artérias, o que causa o entupimento dos vasos ou a redução do fluxo sanguíneo.

O estudo concluiu que média de cálcio nas artérias das pessoas que ingerem três ou quatro xícaras de café por dia é 10% menor em relação àquelas que tomam de uma a três xícaras, e quase 20% menor se comparada aos indivíduos que bebem menos de uma.

As evidências sugerem que o consumo de café poderia manter uma relação inversa ao risco de doenças cardiovasculares, conforme a pesquisa feita por cientistas do hospital Kangbuk Samsung, na Coreia do Sul.

Os pesquisadores advertiram, no entanto, que são necessárias novas pesquisas para confirmar o resultado e encontrar uma explicação biológica dos efeitos do café na prevenção do infarto.

Fonte: Rádio Videira AM 

Paracetamol em excesso expõe pacientes a riscos, alertam cientistas

Pesquisadores ingleses alertaram, nesta terça-feira, para a possibilidade de médicos subestimarem os riscos a que estão expostos seus pacientes com o uso prolongado do paracetamol, o mais popular entre os analgésicos.

Doentes crônicos que recorrem ao medicamento - usualmente, pessoas que costumam ingeri-lo diariamente e em grande quantidade por vários anos - tendem a aumentar o risco de morrer ou então desenvolver problemas renais, intestinais e cardíacos, afirmaram os estudiosos.

Liderada por Philip Conaghan, no Instituto de Medicina Reumática e Músculo-esquelética, a equipe analisou dados a partir de oito estudos já publicados sobre o uso frequente de paracetamol. As informações disponíveis referem-se apenas a pessoas que tiveram o remédio receitado por um médico e não incluíram quem compra na farmácia por conta própria.

Um desses oito estudos tinha constatado uma taxa maior de letalidade, de até 63%, comparando usuários do paracetamol com quem não tinha sido receitado no período em que o estudo foi realizado. Outras quatro pesquisas concluíram elevado risco de problemas cardiovasculares, variando de 19% a 68%. O risco de hemorragia gastro-intestinal e outros efeitos colaterais no intestino chegou ao máximo de 49%.

Por fim, em três dos trabalhos acadêmicos referenciados houve acordo quanto à ingestão de paracetamol causar problemas no sistema renal. Em todos os casos, os riscos se relacionavam com a quantidade de remédio ingerido - em outras palavras, quanto maior a dose, maior o risco, como publicado no jornal britânico Annals of the Rheumatic Diseases (Anais de Doenças Reumáticas).

"Mesmo o risco sendo baixo na maior parte das vezes, os médicos deveriam ser cautelosos ao receitar a droga", alertaram os pesquisadores.

Eles explicaram que a análise não foi conclusiva a respeito do fato se morte prematura e problemas de saúde seriam causados por uma doença subjacente mais do que pelo paracetamol.

- O paracetamol ainda é o analgésico mais seguro, e este estudo não deveria fazer com que as pessoas parem de tomá-lo. De posse desses resultados, é aconselhada a menor dosagem em um tempo mais curto e necessário - disse Nick Bateman, professor em toxicologia clínica na Universidade de Edimburgo (Escócia).

Outro especialista no tema, o professor Seif Shaheen, na área de epidemiologia respiratória na Universidade Queen Mary, em Londres, concordou com Bateman ao afirmar que "a revisão sobre os efeitos do remédio, dadas as limitações, não fortaleceu a evidência de efeitos prejudiciais causadas pelo paracetamol".

- Porém, seria prudente realizar novas e rigorosas pesquisas sobre possíveis efeitos prejudiciais em torno da droga, usada com frequência - acrescentou.

Amplamente recomendado como o primeiro passo para acabar com várias dores, o paracetamol é tido por muitas pessoas como mais seguro do que aspirina e ibuprofeno. O novo estudo levou a outras conclusões na pesquisa: na comparação com outros remédios, o paracetamol pode não ter qualquer vantagem para o tratamento de osteoartrite, reumatismo e dores agudas na coluna lombar.

À luz disso, "deve-se levar em conta um uso mais cauteloso", como sustentado no artigo. "Os médicos devem estar atentos às reações individuais de cada paciente ao paracetamol, observando o aumento no grau de toxicidade quando a dosagem for maior e por um período regular"

Fonte: Rádio Videira AM