30 de março de 2014

Dos carros em Xangai para os sucos e vinhos de Treze Tílias

Por: Giovana Kindlein

O maquinário fabril adaptado sobre rodas transforma o processo de produção de uma hora para outra. A pequena vinícola Kranz, de Treze Tílias, no Meio-Oeste catarinense, ora produz vinhos, espumantes e sucos, ora geléias e schmiers. Dependendo da demanda de mercado e da estratégia de vendas da empresa, a inovação tecnológica entra em funcionamento.


A vinícola não é só vinícola, é também, ao mesmo tempo, fábrica de sucos e fábrica de geleias. Como um gigante processador de alimentos três em um, a troca na disposição das peças do maquinário importado da Itália e adaptado para o Brasil permite fazer com que a uva ou outra fruta qualquer passe por um processo distinto - pasteurização ou fermentação, por exemplo - gerando produtos diferentes, como vinho, suco ou geléia.

Por conta do criativo modelo industrial, a Kranz venceu o Prêmio Nacional de Inovação no ano passado, na categoria Agente Local de Inovação Indústria. "Uma vinícola trabalha praticamente dois meses por ano. Nós trabalhamos doze meses porque adaptei os equipamentos tanto para usar na vinificação como para sucos, e também para geleias. É uma gestão diferente", diz o empresário empreendedor Walter Kranz, de 64 anos.

Os sucos são feitos com frutas frescas de alta qualidade, sem água e sem açúcar, sem conservantes e corantes. Tanto é que a cor não é intensa como frequentemente se vê nas gôndolas de supermercados. A fruta é prensada, pasteurizada e engarrafada. "É um suco 100% puro", diz o fabricante. São produzidos seis sucos atualmente: maçã, maçã com limão, maçã com morango, maçã com uva, uva e pêra com limão.

A mais nova investida da Kranz Alimentos é a produção da exótica geleia de fruta da goiaba-serrana, que está sendo pesquisada pela estação experimental da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), de São Joaquim e Lages. A fruta é muito apreciada e consumida nas regiões onde é encontrada.

De acordo com a pesquisa, seu sabor é singular doce-acidulado e o aroma penetrante, além de apresentar atividade antibactericida, antioxidante e antialérgica. "Fizemos o primeiro lote em 2013 e foi um sucesso absoluto. Em um único dia vendemos todos os doces. As pessoas compraram tudo. Acredito que será uma fruta que vai se desenvolver muito aqui no Brasil ainda, porque ela é muito saborosa", relembra.

A competência para criar e desenvolver parece uma coisa natural no dia a dia do brasileiro, catarinense e treze-tiliense Walter Kranz, que já foi um alto executivo da Mercedes-Benz. Da globalizada montadora de carros na populosa cidade de Hangzhou, com 4,5 milhões de habitantes na China, para a fabricação de sucos e vinhos premiados na pacata cidadezinha de Treze Tílias, com 6.341 habitantes, foram longos anos de reuniões em inglês, vôos de primeira classe, estudos, úlceras, entremeadas por lembranças da infância, e um firme planejamento de voltar à terra natal aos 50 anos de idade. "Errei por dois anos, voltei aos 52", afirma.

Não foi à toa que Kranz chegou à cadeira de presidente da indústria automobilística Mercedes-Benz na China em 1996. "Eu gosto muito de inovar e sempre ir por caminhos diferentes. Na Mercedes, eu trabalhava na área de desenvolvimento e engenharia de produtos e usávamos uma metodologia, que era sempre questionar: ‘Como você pode fazer melhor? ' Nesta pergunta está a chave da evolução do mundo".

Em 2001, o empresário desafiou a aparente calmaria da cidadezinha onde nasceu e enfrentou a pesada burocracia para obter financiamento investindo em um novo empreendimento. Criou a pequena fábrica e seu objetivo é transformá-la em uma empresa de delicatessen de alta confiabilidade e qualidade.

Outro exemplo de sua criatividade pode ser visto na adoção de um sistema de cooperação das donas de casas como mão de obra na produção e envase de sucos e geléias. A iniciativa inovadora tira de casa, à tarde, em média, de 15 a 40 mulheres, dos 50 aos 65 anos de idade, que não estariam no mercado de trabalho. "A dona de casa, a mulher que se dedica a casa, normalmente, é uma boa cozinheira. É essa mulher que dá certo para trabalhar com a minha geléia, porque ela traz aquele amor. Se você come a minha geleia, você vai ver, é uma coisa feita com amor, com capricho". 

* Leia mais sobre o assunto na entrevista com Walter Kranz

Fonte: http://www.economiasc.com.br/

Compare o Centro Histórico de Florianópolis de 1950 com o atual

Imagem mostra Rua Arcipreste 
Paiva e o cenário da década de 1950
Rua Arcipreste Paiva é paralela à Praça XV Foto: Montagem sobre fotos de Betina Humeres, Agência RBS, e Acervo Velho Bruxo/ Coleção Rogerio Santana
A Rua Arcipreste Paiva, uma das principais vias do Centro de Florianópolis, é a personagem do Cortina do Tempo deste final de semana. O antes e depois mostra a comparação das imagens em 1950 e 2014 e foram feitas a partir da Praça Fernando Machado. 

A rua é paralela à Praça XV. O local onde hoje é a praça foi onde Francisco Dias Velho fundou a Vila Nossa Senhora do Desterro, em 1662. A praça recebeu árvores no século 19 - e são elas as responsáveis por taparem a vista da Catedral Metropolitana nos dias de hoje como mostra a comparação entre as imagens. 

A praça foi também o local em que cidade começou a se desenvolver, com suas ruas estreitas à beira-mar. Nos arredores da praça está o Centro Histórico da cidade com os calçamentos originais. É também ali, no Centro Histórico, que acontece todo sábado uma feira de antiguidades, dentrodo Projeto Viva a Cidade. A feira funciona das 10h às 16h.




Rua Arcipreste Paiva 2014 (Foto: Betina Humeres / Agência RBS)
























Rua Arcipreste Paiva  1950 (Acervo Velho Bruxo/ Coleção Rogerio Santana)



Fonte: HORA DE SANTA CATARINA

EMPRESÁRIO DESAFIA APARENTE CALMARIA DE TREZE TÍLIAS E INOVA PROCESSO INDUSTRIAL

Nada como um suco geladinho, de maçã com limão, em um dia quente, com a temperatura em 33 graus centígrados. A escolha do suco foi feita pelo ex-presidente da Mercedes-Benz na China, Walter Kranz, em Treze Tílias, no Meio-Oeste de Santa Catarina, e servido pela mulher, a chinesa Ao Ruirong, sua ex-tradutora e atual sócia nos negócios. No grande espaço aberto, premiações estão expostas nas paredes, e grandes mesas de madeira clara com bancos nas laterais acomodam os visitantes.

Como se autointitula "o atelier dos vinhos finos de altitude no Brasil", a Vinícola Kranz abre as portas ao público para degustação de seus vinhos premiados. O valor do ingresso para a visita com direito a experimentar a bebida custa R$ 10,00. Além dos vinhos e espumantes produzidos pela empresa, que são acompanhados de queijos e pães, também podem ser provados sucos e geléias. Foi durante uma visita dessas, antes da inauguração oficial do espaço, que o empresário concedeu esta entrevista ao portal EconomiaSC.

Como surgiu o seu negócio?

Começamos o nosso empreendimento com a KranzTransportes. Em seguida, criamos a vinícola, depois a fábrica de alimentos e a Kranz Inovações Tecnológicas Ltda. Cada uma com um determinado feeling. Mas o nosso projeto base é o vinho, espumante, suco e a delicatessen com todo o processamento de frutas, desde frutas cristalizadas e frutas secas até os chocolates. 

A Kranz tem hoje um mix de quantos produtos?

Hoje, o nosso mix chega a aproximadamente 40 produtos, dos quais 15 são geleias. Nossa ideia é formar uma empresa dedelicatessen com produtos de alta qualidade e diferenciados, como de fato já são. Os produtos são orgânicos. Estamos aguardando apenas a certificação. Nem tudo é considerado orgânico, porque algumas frutas são importadas. Então, nosso crescimento é horizontal e nosso objetivo é a diversidade. Quero ser a empresa que irá bater o recorde, provavelmente mundial, em diversidade. Explico, se você quer uma geleia da França, você vai achar aqui, ou de frutas da Irlanda até a África. Eu quero fazer sucos e geléias de todas as frutas possíveis de fazer na área de delicatessen. Eu gosto muito dessa área.

Qual é a geleia mais exótica que o senhor produz?

A mais nova e exótica geleia de fruta que está sendo produzida pela Kranz Alimentos é a goiaba serrana. Essa fruta é pouco explorada no Brasil, mas muitos estrangeiros já levaram as mudas daqui e estão vendendo mundo afora com outro nome (a denominação utilizada na literatura internacional é feijoa) com sucesso absoluto. A Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), de São Joaquim e Lages, está desenvolvendo.

Nós somos a única empresa que está trabalhando junto com a Epagri no desenvolvimento da goiaba serrana para fins industriais de suco. Aqui nós temos uma definição muito clara que "a fruta que a Kranz usa para industrializar é a mesma fruta que você escolheria para comer".

A vinícola está presente em quais mercados?

A Kranz já está em grandes supermercados e delicatessens dos estados de Goiás ao Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina está na rede Angeloni, e em São Paulo, no Supermercado St. Marche e Santa Luzia. Estamos em mais de quatro mil pontos de venda nesse um ano e meio de mercado.

O que fazem as outras quatro empresas?

Na realidade, das quatro empresas, as mais ativas são a vinícola e a gourmet. A de tecnologia é a detentora de todo oknow-how que a gente desenvolveu. Eu venho da área técnica da Mercedes-Benz, onde trabalhei por muitos anos. A Kranz Tecnologia é a detentora das patentes de todo o know-how. A Kranz Tecnologia representa equipamentos de alta tecnologia para vinhos e sucos.


O senhor tem várias premiações dos vinhos. 
Como é este processo e onde ficam as plantações?

As nossas uvas e os nossos vinhos são de altitude de Santa Catarina. As uvas vêm da serra catarinense, das cidades de São Joaquim, Campos Novos e Caçador. Nós industrializamos e temos parceria com os parreirais. Não compro uva. Eu troco serviço por matéria-prima. E todo o processo, assim como o envelhecimento, é feito na adega da própria vinícola. Hoje, assim dizem os entendidos, a nossa vinícola é uma das mais modernas do Brasil.

Qual é o melhor vinho que o senhor produz hoje?

Veja bem, não existe o melhor vinho, como também o meu vinho não é melhor do que dos outros. Vinho tem uma definição complexa. Vinho é um momento, é um local, uma companhia. O vinho sempre está ligado a um ambiente, a uma história, a um momento. Hoje, o nosso vinho mais premiado é... (a filha de 9 anos, Kathrin o interrompe para oferecer outro suco, um de morango, e o pai ensina como fazê-lo: "Traz o suco aqui, não leva o copo. Ela já está aprendendo e ganha uma mesada para iniciar no trabalho"). Hoje, o vinho mais premiado é um Cabernet Sauvignon 2009, o único de Santa Catarina que ganhou no sexto concurso internacional, homologado pela OIT. Eu tenho hoje nove prêmios internacionais, de 2010 para cá.

Qual é característica do vinho 
Kranz que encanta aos enólogos?

É por ser um vinho diferente. Quando eles experimentam, o vinho tem que ser agradável na boca. Não pode ser um vinho que te amarre, tem que ser um vinho floral, que te agrade. O enólogo, o especialista formador de opinião, procura isto e ao mesmo tempo, diferente. No momento que ele acha algo diferente, como o Cabernet de altitude, de Santa Catarina, que é fantástico, ele se encanta. Se os nossos vinhos fossem iguais aos franceses, o enólogo não viajaria pelo mundo para procurar novos sabores e não iria importar vinho de outros países.

Quais são os seus projetos para o futuro?

Com certeza, vou escrever. Eu gosto muito de escrever. Vou colocar essa experiência empresarial no papel. Tenho umas histórias muito interessantes para contar. Gente séria aqui sofre. Você pode ter certeza em nenhum lugar do mundo gente séria sofre mais do que aqui. Isso, eu quero colocar - e eu tenho um pouco de experiência internacional - para passar como é a dificuldade para conseguir um financiamento, seja lá onde for e as barreiras que te impedem. Essas são as dificuldades do empresário brasileiro. Nós não somos do jeitinho. Existe uma lei, existe uma norma e nós vamos cumprir.

27 de março de 2014

Monumento Frei Bruno de um angulo diferente

Imagens aéreas mostram o 
monumento e o belo vale abaixo dele

Esse é o angulo que estamos acostumados, mas no vídeo a beleza é muito maior.
(Foto: Éder Luiz.com)
O vídeo mostra de um angulo diferente um dos mais importantes e belos pontos turísticos da região, o monumento a Frei Bruno.

Usando um VANT, Veículo Aéreo Não Tripulado, Levi Garcia e o irmão, Rodrigo Gregório Garcia, foram até o monumento e captaram imagens belíssimas lá de cima.

E segundo Levi, esse não será o único. “Como trabalhamos com carnaval e turismo percebemos que não existem muitos registros turísticos da nossa região. Estudamos um pouco sobre o equipamento, que é o mesmo usado pelo exército para controle de fronteiras, e acoplamos uma câmera de alta resolução. É o primeiro vídeo de alguns que vão mostrar o que a nossa região tem de um angulo diferente”. 

Leia também - Conheça o Museu de Frei Bruno em Joaçaba



Fonte: ederluiz.com

25 de março de 2014

Inventor do nanosatélite chega ao Brasil para avaliar projetos

Depois de perder alguns de seus engenheiros aeroespaciais devido à explosão ocorrida na Base de Alcântara em 2003, o Brasil ainda está tentando compensar parte do tempo perdido, para se colocar entre as nações em condições de desenvolver satélites e colocá-los em órbita. Com esse objetivo, está recebendo desde sábado (22), 
até o dia 31, Jordi Puig-Suari, uma das maiores autoridades internacionais no desenvolvimento de satélites de pequeno porte – os nanosatélites. 


Jordi Puig-Suari é, ao lado de Bob Twiggs, o inventor dos nanosatélites. Professor de engenharia aeroespacial da Universidade Politécnica da Califórnia, ele vem ao país para fazer a revisão crítica dos nanosatélites que estão sendo construídos e que, a partir de junho, serão colocados em órbita: o NanosatBR1, o AESP-14, o Projeto Serpens, o ITASat, e o UbatubaSat. 

Com peso entre 1 e 5 quilos, os nanosatélites têm diversos tipos de aplicações. Em geral, são usados para sensoriamento remoto da superfície terrestre, por meio de fotografias de alta resolução, para a coleta de dados meteorológicos e hidrográficos, o desmatamento, as irradiações atmosféricas e outros tipos de experiências científicas.

Os nanosatélites têm vantagens em relação aos satélites normais, disse Puig-Suari à Agência Brasil após desembarcar no país. “Antes de tudo, eles têm menor custo e, pela menor dimensão, é mais barato, fácil e rápido colocá-los em órbita. São mais fáceis de serem operados e, o mais importante: têm uma engenharia de sistema mais integrada” acrescentou.

Apesar de pequenos, os nanosatélites têm todas as partes dos grandes satélites: antenas, comunicação por rádio, sistema de controle de energia, painel solar, estrutura (uma espécie de esqueleto do satélite), computador de bordo, sistemas de posicionamento e de propulsão. “A diferença é que todas elas estão em apenas um compartimento”, disse o engenheiro aeroespacial.

Esse tipo de satélite pode fazer de tudo, tanto para fins comerciais, como científicos e industriais. A Nasa [agência espacial dos EUA] e a agropecuária norte-americana usam bastante esse tipo de tecnologia. “E a tendência é que esse uso seja cada vez maior [nessas e em outras áreas]. Até porque as tecnologias estão cada vez menores”, explicou Puig-Suari.

Geralmente, os nanosatélites são mais baratos também por não usarem equipamentos específicos para satélites, e sim aqueles que são encontrados com mais facilidade no mercado. Eles não são feitos para durar muito mais tempo do que os satélites de maior porte, mas têm melhor custo-benefício.

“Esses satélites tornam o acesso ao espaço mais simples. São mais fáceis de serem construídos e é mais rápido lançá-los. Com isso, o projeto avança mais rapidamente e, no caso do Serpens [Sistema Espacial para Realização de Pesquisas em Experimentos com Nanossatélites], isso ajudará na preparação de estudantes”, acrescentou o pesquisador.

O estímulo a estudantes é o que mais empolga o coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Espacial Brasileira (AEB), Jean Robert Batana. “O Projeto Serpens vai desmistificar a cultura espacial das universidades que têm o curso de engenharia aeroespacial. Os resultados e conhecimentos estimularão mais universidades e escolas, fazendo com que o Brasil entre em um novo patamar da atividade espacial”, disse Batana.

A velocidade com a qual as tecnologias são desenvolvidas é outro ponto que favorece os nanosatélites, podendo, inclusive, diminuir as diferenças com outros países já que, com elas, novos pontos de partida surgem a todo momento.

“Vislumbramos, em um futuro próximo, vários jovens criando pequenas empresas para fornecer componentes e estruturas ao mercado. E vamos recuperar um pouco da inteligência perdida em Alcântara”, acrescentou Batana. Segundo ele, esse projeto envolve mais de 100 estudantes de diversas universidades federais brasileiras.

O satélite do Projeto Serpens está sendo construído na AEB e custará R$ 3 milhões – valor que inclui os gastos com o satélite, quatro estações em terra (postos de comando) e 20 sensores que enviarão dados e se comunicarão com o satélite a partir de diversos pontos espalhados pelo país. A verba inclui a instalação de um laboratório na AEB.

“Começamos com esse projeto em agosto de 2013, e o lançamento será feito em um intervalo menor do que um ano”, comempora a professora da Universidade de Brasília UnB) Chantal Cappelletti, especialista em projetos de sistemas espaciais.

Dos nanosatélites que estão sendo desenvolvidos no Brasil, o primeiro a ser colocado na órbita será o NanosatBR1, em 1° de julho, por um foguete russo. Ele testará o comportamento de placas e circuitos em ambiente espacial e fará experimentos científicos de medição da ionosfera para auxiliar estudos sobre meteorologia e telecomunicações.

Os demais satélites serão colocados em órbita em setembro, por meio de uma parceria com o Japão, a partir da Estação Espacial Internacional (ISS). Todos estão em fase de produção em diversas universidades e institutos brasileiros – como a Federal de Minas (UFMG), de Santa Maria (UFSM), a UnB, a Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


Fonte: Pedro Peduzzi - Agência Brasi Editor: Graça Adjuto