9 de maio de 2014

Rinite alérgica

Cuidados básicos para doença se manter estabilizada. Médico alerta que a rinite alérgica é uma doença em 
que não ocorre a ‘’cura’’ apenas controle


A rinite alérgica (que é uma dentre os vários tipos de rinite) é definida como uma doença inflamatória das vias aéreas superiores. Os principais sintomas que incluem o prurido (coceira), rinorréia (secreção nasal), espirros e a congestão nasal. O médico Pedro De Paoli, que atua na área clínica e como cirurgião Otorrinolaringológico da Depaclin, esclarece que os sintomas da rinite ocorrem durante dois ou mais dias consecutivos e por mais de uma hora na maioria dos dias. São sintomas incômodos e que acabam muitas vezes deixando o paciente com certa carga de irritabilidade.

O médico reforça que “existe a possibilidade dos sintomas ocorrerem em estruturas adjacentes como nos olhos, ouvidos e garganta”. O tratamento se baseia no controle ambiental com a finalidade de diminuir a exposição a alérgicos e irritantes. O tratamento, farmacológico, imunoterapia específica e medidas educacionais para o paciente alérgico. Os medicamentos disponíveis podem ser utilizados por via oral ou tópica, e apresentam diferentes graus de eficácia no controle dos sintomas da rinite alérgica.

O médico sugere algumas medidas no dia a dia tendo em vista que os ácaros e a poeira domiciliar são os alérgicos mais importantes em nosso meio, entre elas: manter a casa arejada, limpar o piso com pano úmido evitando aspiradores e substâncias químicas com odor forte, forrar colchões e travesseiros com material impermeável, trocar roupa de cama frequentemente, além de evitar contato com cigarro, permanecer o mínimo de tempo possível em ambientes poluídos\mal ventilados ou com pouco sol, evitar variações abruptas de temperatura, remover carpetes\cortinas\bichos de pelúcia e fugir do contato com substâncias irritantes como perfumes\tintas\inseticidas.

“A rinite alérgica é uma doença em que não há ‘’cura’’ apenas controle, devido a ‘’memória’’ do sistema imunológico relacionada a doenças atópicas (alérgicas), embora possam existir períodos de remissão (intervalo entre crises) de acordo com a susceptibilidade individual e com o meio em que o paciente está inserido”, explicou o médico e alertou “o paciente pode desenvolver outras doenças como quadros de astenia (fraqueza), hiposmia (diminuição do olfato), alterações do esqueleto facial em crianças com obstrução nasal crônica e até complicações mais graves como otite, sinusite, polipose nasal e asma brônquica”.


Fonte: Aline Andres

Nenhum comentário:

Postar um comentário