20 de junho de 2013

Vídeo resgata cenas da enchente em Joaçaba e Herval de 1983

Material trata sobre a história da Ponte Emílio Baumgart
A Ponte Emílio Baumgart horas antes de sua queda.

























O pesquisador Marckson Kielek divulgou na internet um vídeo que resgata cenas históricas de Joaçaba e Herval d´Oeste. A edição trás imagens da ponte Emílio Baumgart, marco histórico da arquitetura brasileira, desde sua construção até a queda na grande enchente de 1983, que completará 30 anos no mês de julho.

A Ponte Emílio Baumgart marcou uma nova era na engenharia mundial. Foi a primeira ponte com vão maior que 68 metros no mundo 

As imagens mostram a força das águas do Rio do Peixe, que arrastaram até vagões na estação de Herval d´Oeste, e a grande destruição nas duas cidades. Um momento triste da história, mas que mostra também a força e a garra da população para reconstruir o que foi destruído.


Ponte Emílio Baumgart


Fonte: ederluiz.com 

Aventura chega ao fim

Joaçabense encerra aventura pela América do Sul. As adversidades climáticas, altitude e acidentes marcaram a aventura do ciclista joaçabense. Silvio chegou a pedalar uma média de 130 quilômetros por dia














Após 118 dias, o professor de história e sargento do Corpo de Bombeiros aposentado, Silvio Duarte, de 59 anos está de volta a Joaçaba e com muitas histórias. A aventura – em dar a volta na América do Sul - que começou no dia 09 de fevereiro, deste ano saindo de Navegantes em Santa Catarina acabou sem a conclusão da viagem, já que no dia 06 de junho, o ciclista foi acometido de forte cólica renal.

Silvio teve a companhia do irmão, Nelson Duarte, que desistiu da aventura ainda no 62º dia de pedalada. Eles passaram pelo Chuai no Rio Grande do Sul, na Argentina, subiram pelo Chile passando pela gelada Cordilheira dos Andes, além de passarem pela Bolívia, Perú, Colômbia, Venezuela. E chegaram a terras brasileiras por Roraima no dia 26 de maio. Manaus, Pará, Maranhão e Rio Grande do Norte aonde terminou a aventura. Silvio chegou a Natal aonde teve atendimento e teve que desistir da pedalada.

“Não tinha como continuar, acabei buscando atendimento e não tive condições de continuar pedalando. Adiei ainda em 10 dias a viagem, porque queria terminar o projeto, mas as dores e a febre não deixaram”, conta o aventureiro. Faltaria ainda cerca de um mês para Silvio finalizar a volta a América do Sul, o que renderia cerca de 1 mil quilômetros. “Me esforcei muito para finalizar o projeto, aguentei o sol forte do nordeste, e percorri cerca de 800 quilômetros até buscar atendimento em um hospital em Natal.

Silvio chegou a pedalar uma média de 130 quilômetros por dia. E somados os quilômetros percorridos durante os quatro meses, o ciclista pedalou mais de 15600 quilômetros. “Tinha a expectativa de finalizar o projeto em oito meses, concluindo o percurso total, por toda a América do Sul que chega a quase 20 mil quilômetros. Mas com a média percorrida por dia, a aventura estava adiantada”, brinca o ciclista que enfrentou as adversidades climáticas do deserto de Atacama no Chile, Cordilheira dos Andes e o perigo da Estrada da Morte na Bolívia.

O ciclista contou cada dia de aventura no blog alimentado diariamente: pedalandonaamericadosul.blogspot.com.br . E que teve mais de 14 mil acessos, de diversos países, entre eles: Rússia, Ucrânia, Alemanha, Estados Unidos, Portugal e até da China.

Além de trazer lembranças, Silvio destaca que aprendeu muito com a aventura. “Conforme nosso mapa, estamos literalmente de costas para a cultura dos países vizinhos, mas olhamos sempre para a Europa e Estados Unidos. Encontrei muita pobreza no Peru, visitei sítios arqueológicos e subi quatro vezes a Cordilheira dos Andes, uma no Chile, outra no Peru, Bolívia e Colômbia”.

“A corrupção nesses países é latente, e inicia desde o motorista de ônibus, atendente no hotel e chegando aos políticos. A violência não é aparente, mas está presente na tensão e na quantidade de grades nas casas e comércios”, lembra. “Do Chile ao Equador cortado pelo Deserto do Atacama, cerca de 1200 quilômetros, se concentra a pobreza, ali vi famílias pobres vivendo em casas construídas com barro e plantas, ao lado de um imponente campo de golfe. Um contraste muito forte de famílias que passam sede, e o gramado das famílias ricas sendo irrigado diariamente. Vi coisas piores que na viagem que fiz a Índia no ano passado”.

Silvio conta que a conservação das tradições dos povos foi o que mais lhe marcou na passagem pela Venezuela.

O ciclista disse que teve que mascar folhas de coca, para enfrentar a altitude. Mastigar a folha de coca é uma prática comum entre os indígenas andinos. “A altitude causa diversos efeitos, como dor de cabeça e no corpo, além de dificuldade para respirar e a coca alivia esse mal estar”.
Na bagagem apenas saco de dormir, uma barraca como casa, cozinha adaptada e a bicicleta como veículo. O ciclista conta que levou na bagagem cerca de 20 kg de roupas e utensílios. Eram apenas duas roupas apropriadas para pedalar, cueca, bermuda e duas camisetas. “Ia comprando roupas para o frio no trajeto e doava aos nativos ao fim do uso”, disse.

Silvio relembra os bons e maus momentos da aventura. “O pior momento foi quando sofreu uma queda no Chile na RUTA, descendo o desfiladeiro pra chegar a Colchane com altitude de 4.380 metros. Pedalar a essa altitude não é fácil, uma missão quase impossível, as costelas espetavam a todo instante, além da dor o mal estar, mas superei”, conta. “O melhor momento, segundo ele foi provar os sabores das comidas da Venezuela e estar na Cordilheira dos Andes, acho que chorei por uns 30 minutos, quando cheguei e vi a paisagem”. Silvio diz que fará questão de contar tudo em um livro que escreverá sobre a aventura e em palestra nas escolas.

Mas as aventuras não param por ai, nem bem chegou a Joaçaba, o ciclista já planeja outra pedalada, dessa vez o projeto é dar a volta na África, e que levará cerca de um ano. Sílvio tem gosto pelas aventuras, já pedalou na Índia durante 101 dias, percorreu 10.760 quilômetros, totalizando 622 horas.

Fonte: Paula Patussi - Diário do Vale

Asma - Causas, Sintomas e Tratamentos

DEFINIÇÃO

É uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios de falta 
de ar, chiado/aperto no peito e tosse.

As causas da asma estão fundamentalmente relacionadas a fatores genéticos, exposição a poluentes ambientais, substâncias alergênicas, tais como, poeira, ácaros, mofos, infecção respiratória de vias aéreas inferiores, notadamente nos estados gripais nas assim chamadas viroses de vias aéreas e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de asma é fundamentado pela presença de sintomas característicos supracitados, sendo confirmada pela demonstração da redução variável ao fluxo de ar nas vias aéreas inferiores.

A identificação dos agentes determinantes constitui elementos importantes na diagnose das causas, dentre estes destacamos o componente atópico, ou seja, aquele em que existe alergia. 

Quando a pessoa portadora de asma se expõe aos alergênos, tais como, pólen, pêlo de cão, pêlo de gato, ácaros , etc, poderá entrar em crise de estreitamento das vias aéreas ( broncoespasmo).

Outro fator importante no desencadeamento da asma é o exercício, que leva a chamada asma induzida pelo exercício que pode ocorrer durante a prática deste ou horas após.


EXAMES DIAGNÓSTICOS

A histórica clínica e o exame físico são elementos importantes na identificação da asma. 

O principal exame é a espirometria, que mede o fluxo de ar nas vias aéreas determinando o nível de obstrução nos brônquios, permitindo assim avaliar a gravidade da doença, além de melhor indicar qual o tratamento mais adequado.

Teste alérgico, importante para a identificação dos alergênos relacionados com a asma, este é feito na pele através da puntura no antebraço que permitirá assim identificar quais os principais agentes que estão determinando as crises de asma.

RX de tórax, tem pouca especificidade para asma, entretanto serve para descartar complicações que possam estar associados, tais como, pneumonia, pneumotórax, alguns exames de sangue também contribuem na melhoria do diagnóstico.

O Dr. Carlos Eduardo Waltrick, médico Pneumologista fala sobre de que forma a Asma pode ser diagnosticada e quais os tratamentos mais utilizados nos dias de hoje.
Fonte: Rádio Videira

15 de maio de 2013

Defunto vira diamante na Suiça

Em vez de ser enterrado  ou cremado,  a 
moda agora é virar diamante após a morte



Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.

Na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. Seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa.

'Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante. Após a cremação, o corpo humano produz  uma média de 2,5 a 3 kg de cinzas, ou seja, cada defunto pode gerar 5 diamantes, ou mais, o que dá para distribuir para toda família, explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia. 

Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformadão. Primeiro, viram carbono, na forma de grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700 graus para, finalmente se transformar em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios. Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. 

Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e lapidado  na forma desejada pelos familiares do falecido, para depois ser usado num anel ou num cordão.

Se perguntarem sobre o falecido você vai poder dizer: 'Ele é uma jóia'. O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, dependendo do peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa 12.000 euros na Alemanha. 

O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, dependendo do peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa 12.000 euros na Alemanha. 

A  moda tem tudo para pegar, pois é  mais barato transformar o defunto em jóia! A indústria do 'diamante humano' está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. A mobilidade da vida moderna é propícia para o setor, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou o melindre provocado por guardar as cinzas de um falecido na própria casa. 

Fonte: Desconhecida 

14 de maio de 2013

Carros brasileiros são ''comprovadamente letais'', aponta agência dos EUA

Segundo a Associated Press, montadoras preferem ter margem de lucro maior a tornar seus automóveis mais seguros no Brasil


A qualidade dos automóveis fabricados pela indústria automobilística brasileira foi duramente questionada em reportagem da agência de notícias Associated Press. Segundo a publicação, os carros feitos no Brasil são “comprovadamente letais”, levando em consideração os recentes crash-tests realizados pelo Latin NCAP, que segue os mesmos padrões de ensaios de colisões realizados na Europa pelo Euro NCAP.

O texto cita a situação alarmante do trânsito brasileiro, onde em 2010 mais de 9 mil pessoas morreram em acidentes de carro. No mesmo ano, 12.400 americanos sucumbiram nas mesmas condições. No entanto, a frota norte-americana é cinco vezes maior que a brasileira. Ou seja, morrem quatro vezes mais brasileiros no trânsito que americanos. E o número continua crescendo, apontou a AP.

À reportagem, montadoras consultadas responderam que obedecem a lei brasileira, que não é exigente quanto a segurança. “Airbags e freios ABS, por exemplo, só serão obrigatórios em 2014″, cita o texto. A agência também comenta sobre o caso do Nissan March, que no Brasil teve duas estrelas na avaliação de segurança e na Europa, quatro. Na época a montadora japonesa afirmou que o padrão dos testes eram diferentes, o que depois foi negado pelo diretor técnico do Global NCAP.

Como explica a matéria, os principais defeitos dos carros populares à venda no Brasil são “soldas fracas, materiais inferiores e projetos desenvolvidos sem preocupação com segurança”. Outros fatores são a falta de exigências do governo por carros melhores e mais seguros e também o fato do consumidor não se preocupar com o assunto.

“O segredo da carroceria de um carro capaz de suportar o teste de colisão com um boa nota são os pontos de solda. A versão brasileira tem a mesma aparência do lado de fora, mas por dentro estão faltando várias peças. O que está dentro ninguém pode ver”, contou a AP um ex-funcionário da Volkswagen, que trabalhou durante 30 anos na divisão brasileiro e que preferiu manter anonimato.

“A indústria faz apenas o necessário. É algo enlouquecedor. Esses problemas (com as soldas) foram vistos nos EUA na década de 1960”, apontou David Ward, diretor da Federação Internacional do Automóvel, à agência.

Dinheiro não é problema

A reportagem também crítica a alta margem de lucro das montadoras no Brasil. Segundo a consultoria IHS, a margem global das fabricantes é de 3% e nos EUA o número chega a 5%. No Brasil, a margem é de 10%, uma das maiores do mundo.

Por outro lado, o texto ainda reconhece que os custos de produção também são altos no Brasil e cita o exemplo da eletricidade usada nas fábricas, que equivalem a 20% do custo do veículo produzido no Brasil.


















Fonte: IG - CARROS