18 de abril de 2013

Smartphone "indestrutível" chega ao Brasil

O CAT B10, da norte-americana Caterpillar, resiste a quedas, afogamento e até areia















Uma das principais reclamações dos usuários de smartphones é a fragilidade dos modernos aparelhos. Um descuido ou trapalhada pode significar o fim da linha para modelos caros e sofisticados. A mesma queixa não podes ser feita sobre o CAT B10, smartphone criado pela empresa norte-americana Caterpillar que acaba de chegar ao mercado brasileiro.

Com o rótulo de "indestrutível" (veja o vídeo abaixo), o modelo desenvolvido pela Bullitt Mobile aguenta ficar submerso a até um metro de água por meia hora. Sua tela, feita com vidro resistente a tombos e umidade, tem 3,2 polegadas.

Ele é equipado ainda com uma câmera traseira de 5 megapixels e uma frontal com resolução VGA. O CAT B10 roda Android 2.3 e possui um processador Qualcomm de 800 MHz. Especificações modestas trancadas dentro de um corpo bem resistente.

O CAT B10 foi homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e a Prime Interway, que distribuirá o smartphone no Brasil, decidiu antecipar seu lançamento, que estava marcado para junho. Ainda não foi divulgado, porém, o preço do aparelho ao mercado.

Confira os testes feitos com 
"indestrutível" CAT B10:
FONTE: ZERO HORA

Ford anuncia produção da nova F-150 SVT Raptor Special Edition 2014

O modelo será lançado nos Estados Unidos no segundo semestre de 2013 com um pacote exclusivo de acessórios

A Ford apresentou, em abril de 2013, a nova versão da picape off-road de luxo F-150 SVT Raptor Special Edition. O modelo será lançado nos Estados Unidos no segundo semestre de 2013 com um pacote exclusivo de acessórios.


Na carroceria, a F-150 SVT Raptor Special Edition 2014 vem com novidades que incluem pintura nas cores metálicas vermelho rubi ou preto Tuxedo e grafismos na caçamba. Por dentro, os bancos ganharam novos tecidos e o painel vem com acabamento diferenciado. O console e as portas ganharam apliques.

A SVT Raptor vem equipada com motor 6.2 V8, de 417 cv e torque de 588 Nm, transmissão automática eletrônica de seis velocidades com modo de carga e reboque e opção de trocas manuais SelectShift. O eixo dianteiro do modelo tem diferencial Torsen com relação de 4,10:1 e o eixo traseiro usa a mesma relação, com bloqueio eletrônico de diferencial. E o sistema 4x4 do modelo conta com a seleção eletrônica shift-on-the-fly.

"Os clientes da Raptor querem uma picape de alta performance, com máxima capacidade off-road e o mesmo nível de equipamentos e conforto dos carros de luxo. Desde o seu lançamento, em 2009, a Raptor evoluiu continuamente em capacidade e design. Por isso, a Special Edition 2014 é a melhor já feita até hoje", afirma o gerente de Marketing de Picapes da Ford nos EUA, Doug Scott.

Fonte: Revista Pense Carros


5 de abril de 2013

O que é saúde?

Confiança, comprometimento, qualidade 
de vida com os planos futuros.


O conceito de Saúde se alterou ao longo do tempo. Primeiramente, saúde era entendida como sendo o estado de ausência de doença. Neste modelo, o centro das atenções era a patologia em si. O controle da sua evolução e o retorno ao estado de não doença eram os objetivos de todas as atividades.Com o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos a atividade ambulatorial se somou às desenvolvidas em ambiente hospitalar e desta integração surge à noção de sistema de saúde. Aos aspectos físicos, ou biológicos, foram sendo agregados os psicológicos e os sociais, igualmente reconhecidos como causas de doenças. Desta forma, a saúde de um simples estado ausência de doença, passou a ser entendida como sendo “um estado de bem estar físico, mental e social”, definição de saúde criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Não obstante, o grande avanço que esta nova definição trouxe para a compreensão do fenômeno saúde, a visão ainda era estática. A introdução da noção de que a saúde é um processo continuado e interdependente de preservação da vida, criou uma nova dimensão social. A saúde passou a ser, também, um critério de cidadania. Assim, todo o cidadão tem direito, mas são igualmente responsáveis pela sua manutenção.

Mas será possível obter completo bem-estar? Dentro dessa perspectiva, até parece que para ter saúde é necessário viver em outro planeta. O conceito de saúde é cada vez mais relativo e suas discussões atrelam esse bem a outras dimensões do bem-viver humano como saneamento básico, lazer e acesso à educação e cultura, por exemplo. O certo é que a percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto às crenças sobre o que traz ou retira a saúde.

Saúde é confiança, é o comprometimento com a qualidade de vida e com os planos futuros. É felicidade, a busca pelo bem-estar em todas as esferas da vida. É entender que o corpo e a mente falam conosco através de sinais que não podem ser ignorados. Saúde é viver a vida como ela deve ser vivida, com respeito, dignidade, amor e consciência.A saúde é a causa e a consequência das nossas ações. Ela é aquilo que nos leva a visitar o médico regularmente, manter os exames em dia, praticar exercícios e ter uma alimentação saudável. E também é o resultado de tudo isso.

Mas nenhuma definição formulada até hoje é capaz de resumir o que realmente abrange o termo porque saúde é a roupa que se veste o sorriso que se tem no rosto, a atividade física diária, o alimento que se põe no prato, o conhecimento do próprio corpo, a medicina preventiva e a reunião de família.Complexa e dinâmica ela é o que nos move através das horas, dos dias e dos anos, nessa busca incessante por viver.

“A saúde, como a fortuna, deixa de favorecer, os que abusam dela” Charles de Saint-Evremond

Fonte: Dra. Magaly Vaz de Souza Presidente da Unimed Videira CRM/SC 6578

3 de abril de 2013

O Turismo Ecológico De Belize


Belize é um país bem peculiar. Trata-se do único da América Central que tem o inglês como língua oficial e é igualmente o único a não ser banhado pelo Oceano Pacífico. Fora isso, também tem status de menos populoso do Caribe. 

No turismo, seus destaques são ruínas maias, uma densa natureza, incomparável na região, e boas opções de mergulho na maior barreira de coral do hemisfério norte.



Ao mergulhar em Belize o turista tem uma bela visão de parte da riquíssima barreira de corais, a segunda maior do mundo (atrás somente da Grande barreira de corais australiana). Os corais ornamentam as bordas do buraco deixando somente dois canais, por onde entram e saem os barcos que levam mergulhadores.


Os 290 quilômetros do Sistema de Reservas de Barreira do Recife de Belize, Patrimônio da Humanidade segundo a Unesco. Há 70 diferentes tipos de corais duros, cerca de 500 espécies de peixes, além de golfinhos, tubarões-baleia e tartarugas. Para avistá-los, basta chegar nos atóis de Turneffe e Glovers. Outros pontos interessantes para praticar mergulho são a reserva marinha Hol Chan, Caye Caulker e Gladden Spit.


As melhores praias podem ser encontradas em Placencia, no sul do país, mas o grande diferencial desse pequeno país está em suas ilhas, com destaque para Ambergis Caye e Caye Caulker. A primeira é maior e tem excelente infra-estrutura para receber turistas, atraidos pelo Grande Buraco Azul. Caye Caulker, no entanto, é mais intimista e atrai principalmente mochileiros e mergulhadores. 

Belize também atrai pelos restos da cultura maia. A cidade arqueológica mais procurada é Caracol, no coração da reserva de Chiquibul. Aqui, está a maior construção feita por um homem em Belize: Canaa (significa "lugar no céu") de 43 metros de altura. Disputa a primazia a Lamanai. A diferença é que essa, além da herança maia, possui igrejas e um engenho de açúcar frutos da colonização espanhola. Em Lamanai, o acesso se faz somente de barco, pelo rio New River. Outras boas opções de ruínas são Actun Tunichil Muknal, Tikal, Cerros e Xunantunich.


Cerca de 40% do território de Belize está sob proteção ambiental do governo. O santuário ecológico Crooked Tree Wildlife talvez seja o melhor ponto do Caribe para avistar pássaros. Já quem busca adrenalina deve ir ao santuário Cockscomb Basin, primeira reserva para jaguares no mundo. Outros felinos encontrados são o puma, a jaguatirica, gato-maracajá e gato mourisco.





























Localização 

Fonte: Pesquisa Internet

O NAVIO CARL HOEPCKE

ERA UM LINDO TRANSATLÂNTICO QUE FEZ PARTE DA HISTÓRIA DE FLORIANÓPOLIS - SC

O navio pertenceu a Empresa Nacional de Navegação Hoepcke “ENNH” fundada em 1865, por um imigrante alemão, em Desterro, atual Florianópolis, conforme historiamos nas partes:

I  - “Carl Hoepcke uma rica trajetória de vida” 

II - “Cia. Nacional de Navegação Hoepcke”. 

O navio Carl Hoepcke ligou Santa Catarina ao resto do país, através da navegação de cabotagem e de transporte de passageiros, teve história glamurosa mas acabou seus dias como: Cargueiro, Navio boate e Navio fantasma.

Este trabalho é dedicado ao cabo máquina - Álvaro Ventura das Neves, "Russinho", In Memoriam.

Construído em Hamburgo, na Alemanha, em 1926, o transatlântico Carl Hoepcke contava 62,40 metros de comprimento e 10,96 metros de largura e calado máximo de 12 pés (3,66 metros).
Cais Rita Maria em Florianópolis - Navio Carl Hoepcke atracando - Década de 1920 

O Navio chegou a Florianópolis, vindo da Alemanha, numa manhã de domingo, após 27 dias de viagem, carregado com 898 toneladas de carvão, em julho de 1927, para integrar a frota da ENNH. 

Foi batizado com uma garrafa de champanhe estourada em seu casco, por Ilse Weineck, então com 14 anos, neta do homenageado.
Navios da ENNH: Carl Hoepcke, Anna, Max e rebocador 
São Francisco, atracados no Trapiche Rita Maria. 

As máquinas com potência de 12 mil HP moviam duas hélices para uma marcha de 12 milhas por hora, contava com equipamentos de radiotelegrafia, frigorífico com máquina para produzir gelo e aparelhos contra incêndio 
e para desinfecção.
Navio Carl Hoepcke singrando

A Empresa Nacional de Navegação Hoepcke tinha o Porto de Florianópolis como sua base principal e possuía neste, na Praia de Rita Maria, seu cais de navios, seus trapiches, armazéns e um estaleiro o Arataca. Possuía 4 navios e muitas outras embarcações, mas o “Carl Hoepcke” era seu grande orgulho. 




















TEMPOS DE GLORIA

O transatlântico Carl Hoepcke era um navio moderno, sofisticado e luxuoso para a época. 

Acomodava 50 passageiros de primeira classe e 60 de segunda e contava com dois camarotes de luxo.

Possuía dois salões:
- Refeitório com mesas redondas e cadeiras giratórias - “Fumadoiro” com divãs e poltronas de couro.

No refeitórioUm piano que ficava ao canto, tocado pelo 1º telegrafista e pianista Cristaldo Araújo, animava 
as noites a bordo.

Pratarias e louças finas 
davam requinte 
ao ambiente.




O navio Carl Hoepcke propiciou, entre os anos de 1927 a 1960, a forma mais glamurosa de viajar e a união mais luxuosa entre Florianópolis e o resto do Brasil.




O “Carl Hoepcke” fazia a alegria da cidade quando atracava no cais Rita Maria, era recebido até com bandas de música. 
O trapiche ficava sempre lotado de pessoas que, se não iam acompanhar alguém partindo ou chegando, iam lá apenas para ver o navio e o entra e sai de passageiros.











Cais Rita Maria com saída de navio passageiros 
anos 1950. 

A chegada do navio no porto era sempre uma festa, as pessoas vestiam seus melhores trajes para receber os viajantes, tripulantes, encomendas e novidades.

Até a cerveja por muitos foi conhecida porque a provaram a bordo do navio em viagem, ou então, no Porto da Rita Maria, onde atracado, recebia visitantes.

As festas de chegadas e saídas do navio Carl Hoepcke foram eventos maravilhosos e marcantes para os florianopolitanos que a vivenciaram. 

Pelo menos duas gerações de catarinenses viajaram e receberam amigos e parentes através das rotas da empresa. 

O “Carl Hoepcke” cumpria roteiros regulares pela costa brasileira, integrando a terra e a gente catarinense através de seus portos, conforme Reclame.


Quando partia em viagem o navio Carl Hoepcke, ao passar pela ponte Hercílio Luz, dava o seu último apito Levava passageiros e mercadorias, deixava saudades...    
Ponte Hercílio Luz, com o navio Carl Hoepcke 
(Anos 30) em navegação.

O “Carl Hoepcke” trazia jornais, novidades e esperanças.                                       Os personagens iam e vinham, junto com os produtos que movimentavam a economia e o comércio local.















Cais Rita Maria anos de 1950 – Foto Theodoro

Acidente com o “Carl Hoepcke”

O navio, em setembro de 1939, quando seguia em direção ao Rio de janeiro bateu numa laje de pedra, nas costas da Armação da Piedade, em Santa Catarina, sofrendo sua primeira tragédia.

O acidente causou danos ao casco e inundou os porões. Nada aconteceu ao passageiros e à tripulação, mas o navio ficou encalhado no local.

As causas nunca foram esclarecidas, mas não faltaram especulações nos jornais da época.

Por se tratar do primeiro ano da Segunda Guerra Mundial, chegaram a supor que o navio teria sido torpedeado pelo cruzador inglês "Ajax", que navegava próximo à Ilha de Santa Catarina.

Rebocado pela “Lancha São Francisco” foi recuperado no estaleiro Arataca, ambos de propriedade da Cia. de Navegação Hoepcke.

Rapidamente voltou a ativa continuando 
trajetória de glamour

Um segundo acidente, dezessete anos após o primeiro e bem mais grave, colocaria ponto final nos tempos de glória da embarcação e daria início ao seu declínio.



Navio Carl Hoepcke, em primeiro plano, 
atracado no cais Rita Maria. 

TEMPOS DE DECLÍNIO 

Depois de transportar passageiros em viagens de luxo por quase trinta anos, o transatlântico Carl Hoepcke, no início da tarde de 27 de Setembro de 1956, vivenciou uma grande tragédia, um incêndio irrompeu na casa de máquinas e dominou o navio.

A embarcação que tinha saído pela manhã do porto de Santos e estava a cerca de 15 milhas deste, contava 130 passageiros a bordo que, em pânico, se jogavam ao mar.

Vários ficaram feridos e um morreu afogado, um outro passageiro, que não sabia nadar, ficou 27 horas na água agarrado a um pedaço de madeira. 

O fogo só foi debelado no dia seguinte. 
O navio sinistrado foi salvo por uma arriscada, perigosa 
e bem operada manobra efetuada pelos seus tripulantes.
Estava abarrotado de farinha de mandioca e madeira, parte 
da carga foi transferida para 
outra embarcação.


Navio Anna

    

Foi rebocado pelo vapor Anna, também  de propriedade da ENNH para Florianópolis.




                                                                          
Segundo Wellington Martins, ex-marítimo da Companhia Hoepcke "Para apagar o fogo foi preciso afundar o navio e depois trazê-lo de volta, numa operação delicada e perigosa, mas que deu resultado”.


Reformado no Estaleiro Arataca, sofreu transformação de navio de passageiro para NAVIO CARGUEIRO, perdendo assim o glamour que encantava a população de Florianópolis. 
“Carl Hoepcke”, como CARGUEIRO, 
“descendo a carreira”
do Estaleiro Arataca.

Devido aos elevados custos com a permanente dragagem do canal de acesso pela baía norte e a priorização do sistema rodoviário ao marítimo, o Porto de Florianópolis, então um dos principais do Sul do Brasil, foi fechado em 1964.

A Empresa Nacional de Navegação Hoepcke foi desativada 
na ocasião e seu porto, o de Rita Maria, foi 
fechado definitivamente.

A década de 60 representou o declínio da navegação em Santa Catarina e em todo o Brasil.

1964 - TODOS OS NAVIOS DA CIA DE NAVEGAÇÃO HOEPCKE FORAM VENDIDOS.
Encerrou-se, assim, a fase representativa 
da Florianópolis portuária.
Em 1973 o aterro, sepultou de vez, os sonhos 
de voltar a ver navios circulando pela baía sul.

O navio Carl Hoepcke, que mudou de nome e função, ao ser transformado em cargueiro após o incêndio, foi vendido para um armador do norte do país.

Foi visto maltratado, com muita ferrugem e rebatizado Paissandu, segundo outras fontes Pacaembu, num porto do Norte.

Tempos depois, o antigo cargueiro catarinense foi revendido
a empresários de São Paulo que o rebocaram até Santos,
já que não possuía motores.

O navio foi reformado e convertido em um RESTAURANTE
E BOATE FLUTUANTE de nome RECREIO,
“foi atracado do lado de lá e lá ficou”.

Ancorado na Praia do Góes, com movimentação feita por rebocadores, tinha permissão para fundear a entrada da Barra.

Promovia festas e alegrava os santistas.
“Dos apartamentos mais altos nos prédios da Ponta da Praia dava pra ver as luzes e escutar o burburinho das pessoas no convés do navio Recreio”.

O Navio Carl Hoepcke, agora Recreio, promoveu 
seu 
último evento festivo - Réveillon de 1971.


O mar revolto e fortes ventos, em um temporal, arrebentaram as amarras que ligavam a embarcação 
ao cais e fizeram o Recreio atravessar, como um navio fantasma, a boca do canal 6, vindo dar nas areias da Ponta 
da Praia de Santos - SP.













Assim, na madrugada de 26 de fevereiro de 1971, 
o navio Carl Hoepcke, transmutado no Recreio, 
encalha a 100 metros da avenida Bartolomeu 
Gusmão e vira manchete de jornal.

“O pior é que tinha gente da tripulação dentro do navio 
que só foi desembarcar do lado de cá”.
“A cidade amanheceu sem entender o que havia acontecido”.







HOEPCKE – BOATE RECREIO - encalha na Ponta
da Praia de Santos.


A embarcação branca e azul, pousada na praia de Santos, rapidamente transforma-se em atração para turistas e banhistas e alvo da curiosidade dos moradores da Baixada.
RECREIO ENCALHADO - 1971

Recreio outra vista





As autoridades não o viam como atração, pois estavam diante de um abacaxi indigesto, com mais de 60 metros e não se sabe quantas toneladas de aço para serem removidas da areia.




Mas uma estranha e inexplicável demora, na indecisão no que fazer com o Recreio encalhado, fizeram com que ficasse naquela situação durante mais de 30 anos e o transformaram em NAVIO FANTASMA.
Assim - o navio que fascinou os florianopolitanos em seus tempos de Carl Hoepcke, fez a alegria dos santistas como boate flutuante, ao passar do tempo, encalhado, foi perdendo o encanto, deixou de ser atração virou um grande problema.

Uma solução lógica seria tirar o navio encalhado com rebocadores, até foi tentado, mas quem disse que ele saía, optou-se pelo desmonte na base do maçarico e estão nesta até hoje.  
O Navio Carl Hoepcke, como Recreio, agoniza agora 
em seu “Leito de Morte”.

TEMPOS DE MORTE

Destroços finais – Exumação, do navio Carl Hoepcke

O navio Recreio teve suas estruturas desmontadas e removidas do local, sobrando parte do casco e outras peças enterradas na areia, que dinâmica do ambiente marinho, em 1999, tratou de trazer a superfície.


“Restos ressurgem das areias para assombrar santistas”.

Ficou um tempo esquecido pelos prefeitos e pela Marinha.
O entulho enferrujado da velha embarcação, de quando em quando, aflorando das areias.

As ferragens retorcidas, com partes pontiagudas, expostas pelo sobe-desce das marés, possibilitando riscos de acidentes aos banhistas e usuários da praia, determinavam reclamações freqüentes.

Mas só janeiro de 2006, a prefeitura de Santos começou a remover os destroços. A realização dos serviços, condicionada à maré e a tempo bom, dificulta os trabalhos, sem prazo definitivo para acabar.

Em 14/01/2006, a Prefeitura de Santos começou a retirada dos destroços do navio encalhado na Ponta da Praia. Os trabalhos estão a cargo da Secretaria do Meio Ambiente, Defesa Civil e Terracom Engenharia Ltda.

O trabalho de remoção das ferragens acabou virando atração para turistas e moradores que passam pela região.

A retirada de toda a embarcação é difícil de ser feita, já que 
o casco está muito enterrado.

Segundo a Prefeitura de Santos os destroços, enterrados 
em grande profundidade, devem permanecer
diante das dificuldades para sua remoção. 

O processo de remoção consiste em três partes: drenagem 
da área, escavações localizadas e corte dos pedaços perigosos.

Até julho de 2006 cinco toneladas de destroços tinham
sido retiradas.

Reduzidos a um amontoado de ferro retorcido e sem forma definida, os restos mortais do navio Carl Hoepcke, foram retalhados.

Em menos de 40 anos, o navio de luxo, que tanto encantou os florianopolitanos, se transformou em sucata.

O superintendente do Instituto Carl Hoepcke, em 2006, esteve no local, com a intenção de levar parte da embarcação para acervo do museu em Santa Catarina.

O leme do “navio Carl Hoepcke”, só foi removido pela prefeitura de Santos em 29/08/2008, após meses de trabalho no corte da peça, que tem chapa espessa e pesada.

A retirada dos restos do navio, de cerca de 60 metros de extensão, dependendo de condições climáticas é lenta e trabalhosa.

A Secretaria do Meio Ambiente de Santos (SEMAM), em agosto de 2008, estimou que ainda existam partes da embarcação a quase dois metros de profundidade e afirmou que até então já foram removidas, além do leme, cerca de 6 toneladas de destroços.



O objetivo da SEMAM, em 2009, quarta etapa dos trabalhos, é retirar os destroços que estão a até 40 centímetros de profundidade, garantindo assim a segurança dos banhistas.. 

QUEM FEZ A ALEGRIA, TROUXE TANTAS EXPECTATIVAS,
 PARTICIPOU DA HISTÓRIA DE FLORIANÓPOLIS E SEUS HABITANTES, FEZ A FESTA DE SANTISTAS, DEVIDO AS INDECISÕES, EM 1971, QUANTO AO SEU DESTINO, TRANSFORMA-SE, AGORA, EM “LIXO AMEAÇADOR”.

ESTE ARTIGO FOI EXTRAÍDO DE UM ARQUIVO PPS ENVIADO PELO AMIGO Ovidio Marques

FOTOS: Arquivo. internet, em sua maioria: 
   
FONTES: Alguns tripulantes, internet e Jornais

 Walter Pacheco –  telegrafista do Cabo Submarino.

 Informações do tripulante chamado Álvaro Ventura das Neves, alcunhado Russinho (já falecido).
 Relatos do telegrafista de bordo Brito e do comandante Schneider (já falecidos).

OUTRAS :

 Celso Martins -  “Ex-marítimo da Cia Hoepcke acompanhou o auge e o declínio da atividade portuária na Capital...”, 2004 -  www.portoturistico.com.br 

 Depto. Imprensa - Prefeitura Municipal de Santos - Retirada dos destroços do navio Recreio em Santos prossegue na Ponta da Praia - www.clicklitoral.com.br 

 Iara Correia – “Leme de navio encalhado na Ponta da Praia é removido” -www.radiocultura.com.br

 Jornal Cliclitoral –  “Recreio em Santos” - www.clicklitoral.com.br 

 Museu Nacional do Mar -  www.museunacionaldomar.com.br

 Novo Milênio –  “Histórias e Lendas de Santos - Recreio ”- www.novomilenio.inf.br