A equipe de reportagem da Rádio Catarinense pegou carona nesta sexta-feira (12) com a paixão de um colecionador de carros em miniaturas. O repórter Paulo César acelerou ao lado de Antônio Fernando de Meda, um Luzernense, que tem como hobby o automodelismo. Ele transformou uma sala na casa onde mora em garagem para centenas de carrinhos, muitos deles raros e que não são encontrados na região ou em qualquer loja de brinquedo. Antônio Fernando relatou que desde criança sempre gostou de carrinhos e que modelos que via através da TV despertavam seu interesse. Há cerca de 6 anos iniciaram os investimentos com as compras das primeiras unidades, um hobby que foi crescendo. Hoje ele é um dos principais colecionadores da região. O maior número de miniaturas é de carrinhos na escala de 1/64 polegadas, ou seja, 64vezes menores do que o tamanho real. Nesta proporção são mais de 500 unidades, sendo muitas delas raras, como é o caso de Toyota Supra da Matel e um Lotus do carro de corrida que era pilotado pelo eterno Ayrton Senna. Antôni participa de exposições e de eventos onde as miniaturas ficam expostas ao público.
Confira abaixo algumas fotos dos carrinhos do colecionador.
Por Marcelo Santos
Fonte: Rádio Catarinense
13 de junho de 2015
26 de maio de 2015
Como a doação de leite beneficia os bebês?

A bibliotecária Andréia Norberto de 43 anos, moradora do Rio de Janeiro, enfrentou esta situação nos primeiros dias de vida do filho Davi. “Meu bebê nasceu com uma síndrome e precisou ficar alguns dias na UTI. Durante este tempo ele precisou receber leite, pois eu não podia amamentá-lo ainda. Quando a gente se vê nessa situação é que descobrimos como a doação de leite é importante. São muitas as crianças que nascem prematuras e existem mães que, naquele momento, mesmo que tenham leite, não podem amamentar o bebê no peito”, conta.
A experiência com a doação de leite para o Davi motivou Andréia a se informar e se tornar também uma doadora. “Cheguei até a doar um pouco para o banco de leite nestes dias no hospital. Foi muito importante também a orientação do banco de leite para aprender como ordenhar o leite. Se for possível, eu quero continuar a doar. Por enquanto está suprindo a alimentação dele, mas se tiver sobra de leite, irei doar para outras crianças que precisam”, completa a mãe.
Sensibilizada com a situação de outros bebês e com uma boa produção de leite, a jornalista Melina Sales, brasiliense, 34 anos, doou o excesso para o banco de leite da maternidade em que a filha nasceu. “Como minha filha amamentou exclusivamente no peito, todo leite que eu tirava mandava para doação. Me senti feliz de poder colaborar com as outras mães que tiveram dificuldades durante o período da amamentação. Gostaria que fizessem o mesmo por mim, se precisasse. É fácil, simples e ajuda as mães e os bebês”, conta.Antes de chegar aos recém-nascidos, o leite doado passa por testes de qualidade e por um processo de pasteurização. Como é destinado a crianças com estado de saúde frágil, o leite não pode apresentar microrganismos capazes de representar riscos à saúde.
Caso conheça um bebê que necessita de leite, o Ministério da Saúde recomenda buscar um banco de leite para doações. Não é aconselhado que as mulheres amamentem crianças que não são seus filhos, pois pode ocorrer o que é chamado de contaminação cruzada - quando a mulher ou o bebê possuem alguma doença que pode ser transmitida pela amamentação. A criança amamentada pela própria mãe já recebeu anticorpos para algumas doenças durante a gestação e está protegida.
SAIBA MAIS:
CREATIVE COMMONS - CC BY 3.0
Fonte: Blog da Saúde
14 de abril de 2015
Conheça o Ford 1929 e as histórias de um colecionador de carros antigos de Joaçaba
Em uma garagem no bairro Tobias em Joaçaba seu Idalinos Roso, de 83 anos, guarda verdadeiras relíquias da história automotiva. Ele restaura carros que foram e ainda são o sonho de consumo dos apaixonados por estes veículos. O vô Magro, como é carinhosamente chamado, sempre gostou de carros antigos, mas sua paixão como colecionador foi maior por um Ford 1929. O Fordinho trás lembranças mais profundas no vô Magro, que viu o primeiro quando ainda era menino no Rio Grande do Sul, em Nova Bassano, onde morava com a família. “Quando eu era criança gostava de um Ford 1924 que tinha na minha cidade. Quando cresci um pouco o que mais chamou minha atenção foi um Ford 1929. Eu adorava aquela buzina, a ug-ug”. Contou, referindo-se ao som que buzina faz.
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O Vô Magro é quem dá a manutenção e fabrica algumas peças para os carros. |
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Fordinho 1929. |
O Vô magro veio para Joaçaba com a família quando tinha 13 anos. Trabalhou como mecânico durante boa parte da vida, por isso é ele mesmo quem fabrica algumas peças e dá a manutenção necessária para os carros. Atualmente está restaurando um Ford Tuder , trabalho que iniciou há 7 anos. Diferente do Fordinho 29, o Tuder foi fabricado todo fechado, sem a capota removível, o vô explica que era por causa das nevascas nos Estados Unidos. Na oficina estão ainda uma Brasília e um Fusca original. Tudo cuidado com muito capricho.


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O Ford Tuder que está sendo restaurado. |
O velho Ford do Vô Magro já andou por muitos lugares, percorreu inclusive a América do Sul em várias exposições e mostras. Com orgulho, conta que no Paraguai foi recebido na Capital pelo presidente e seus ministros. Mas não é só isso, o carro já levou quase 200 noivas até a igreja. Sempre que convidado o Vô Magro, que se orgulha disso, serve de chofer para as noivas. O vô Magro também fundou o clube de carros antigos de Joaçaba. Atualmente ele é um dos mais antigos colecionadores do Estado.
A família também tomou gosto pela paixão do Vô Magro, a filha Margareth, carinhosamente chamada de Goga, conta que cresceu vendo o pai trabalhando e andando com os carros. “É uma paixão que passou de geração em geração. Sentimos muito orgulho do trabalho que ele desenvolveu com os carros e é muito bonito ver toda essa dedicação”.
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Vô Magro segura uma das fotos de suas viagens. No Paraguai foi recebido pelo presidente. |

Aproveitamos e demos um passeio por Joaçaba. Entrar no Fordinho e sair pelas ruas provoca realmente uma sensação de voltar ao passado, ainda mais ouvindo as histórias das viagens contadas pelo Vô. Com motor adaptado o Ford 29 não se assusta com os morros, a buzina ug-ug é a marca registrada do veículo. Perguntei ao Vô Magro se ele ainda tem disposição para continuar restaurando os carros, entre lágrimas a resposta é que não. “É uma paixão muito grande, mas também muito serviço, agora é só pra andar mesmo”.
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