25 de fevereiro de 2014

Novo Corolla 2015 ganha nota máxima em segurança nos testes do Euro NCAP

O novo Corolla 2015 da Toyota que deve chegar ao Brasil em março de 2014, conseguiu avaliação positiva nos testes de segurança do Euro NCAP obtendo as cinco estrelas na avaliação de impacto (considerada a mais rigorosa do mundo).
O Euro NCAP avaliou o desempenho do novo Corolla em simulações de colisão frontal, traseira e lateral, além de testes de atropelamento, proteção a crianças, estabilidade e alertas ao motorista.

O Corolla 2015 ganhou as cinco estrelas (nota máxima) em todas as categorias com bom desempenho inclusive na proteção aos passageiros e os testes não indicaram potencial de lesões graves aos passageiros, sejam crianças ou adultos, a não ser pela simulação de colisão contra poste, que também avaliou como adequada.
Os testes do Euro NCAP, mostraram também, que no caso de crianças em cadeirinhas especiais, elas estariam protegidas em caso de choque, ressalvando apenas que as orientações de instalação de cadeirinha tipo ISOFIX não estavam muito claras, o que a montadora garante corrigir.

Já em caso de atropelamento, o novo Corolla apresentou níveis bons, com poucas lesões nas pernas e cabeças dos bonecos usados nos testes e o sistema de alerta em caso de cinto desafivelado e de perda de estabilidade também funcionaram corretamente.


Fonte: http://fotosecarros.com.br

Estudo identifica possíveis origens de objetos celestes “diferenciados”

Agência FAPESP – No principal cinturão de asteroides do Sistema Solar, localizado entre Marte e Júpiter, há um pequeno grupo de objetos celestes chamados asteroides de tipo V. São supostamente fragmentos do asteroide Vesta, o segundo objeto com maior massa do cinturão, que integra o grupo de corpos celestes com crosta basáltica.

Nos últimos anos, foram identificados outros 127 objetos candidatos a asteroides de tipo V. Com origem não muito bem compreendida, eles se situam na parte central do cinturão principal. Os astrônomos acham ser muito improvável que todos sejam fragmentos do Vesta, pela posição orbital em que se encontram.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Guaratinguetá, em colaboração com colegas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade de Namur, na Bélgica, do Observatório de Paris e da Universidade Pierre e Marie Curie, ambos na França, demonstrou que esses novos asteroides de tipo V no cinturão principal podem ser derivados de outros asteroides diferenciados, que não o Vesta.

Corpos celestes diferenciados são aqueles que passaram por processos que dividiram sua estrutura em camadas geológicas e quimicamente diferentes entre si e possuem crosta basáltica, manto e núcleo.

Os resultados da pesquisa, feita no âmbito do projeto “Mobilidade orbital causada por encontros próximos com mais de um asteroide massivo”, apoiado pela FAPESP, serão publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (MNRAS).

“É bem provável que tenham existido outros objetos diferenciados que deram origem a esses novos asteroides de tipo V, mas ainda não se sabe o número deles”, disse Valério Carruba, professor da Unesp e primeiro autor do estudo, à Agência FAPESP.

“Se conseguirmos saber qual é o número mínimo de objetos diferenciados que originaram esses novos asteroides, será possível entender melhor a origem e evolução dinâmica deles”, avaliou.

De acordo com Carruba, a distribuição dos asteroides de tipo V pelo cinturão principal é bastante esparsa. Os pesquisadores propuseram a divisão do cinturão principal central em três regiões onde estão situadas famílias de asteroides associadas à formação de objetos de tipo V: Hansa; Eunomia; e Merxia e Agnia.

Ao fazer essa divisão, os pesquisadores constataram que os asteroides de tipo V originados por essas famílias “respeitam o perímetro” nos quais estão situados.

“Um asteroide de tipo V na região de Hansa, por exemplo, dificilmente irá para a região de Eunomia”, explicou Carruba. “Por sua vez, é pouco provável que um asteroide de tipo V da região de Eunomia caminhe em direção à região das famílias de Merxia e Agnia.”

Fontes de asteroides de tipo V
Os pesquisadores também demonstraram no estudo que três fontes diferentes de asteroides – como os de Eunomia, de Merxia e Agnia e de Hansa – são suficientes para criar populações de objetos do tipo V no cinturão principal central, onde se estima que existiu pelo menos mais um corpo diferenciado, além do Vesta.

O objeto que deu origem à família de Eunomia, por exemplo, pode ter sido anteriormente um corpo diferenciado ou parcialmente diferenciado, supõem os pesquisadores.

“A ideia é que, no passado, o corpo principal que deu origem à família de Eunomia tinha uma crosta basáltica vulcânica que foi completamente destruída e se espalhou pelo cinturão principal”, disse Carruba. “Outros estudos também já haviam sugerido que as famílias de Merxia e Agnia também podem ter sido originadas de corpos diferenciados.”

Os modelos de formação desses objetos diferenciados são baseados em parâmetros ainda não bem conhecidos, como o tamanho mínimo para fazer a diferenciação, as dimensões da região em que foram formados e a eficiência com a qual foram espalhados para o cinturão principal.

Segundo esses modelos, o número de objetos diferenciados que poderiam ter chegado ao cinturão principal varia de dois a algumas centenas. “Ainda não sabemos quantos objetos diferenciados foram formados e quando chegaram ao cinturão principal”, afirmou Carruba. Segundo ele, “estabelecer limites sobre esses números pode nos ajudar a entender melhor os cenários que levaram à formação do Sistema Solar”.

A versão do artigo Dynamical evolution of V-type asteroids in the central main belt, de Valério Carruba e outros, que será publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, pode ser lida em arxiv.org/abs/1401.6332.

Fonte: Fernanda Cruz - Agência Brasil 25.02.2014 - 09h32

23 de fevereiro de 2014

Confira como foi a reforma da Catedral Metropolitana de Florianópolis em 1918

Catedral começou como uma pequena capela em 1675

Comparação mostra imagem de 1918 e 2014Foto: Montagem sobre fotos de Betina Humeres, Agência RBS, e Acervo UFSC, Acervo Velho Bruxo, divulgação
A Catedral Metropolitana de Florianópolis começa sua história no ano de 1675, quando o bandeirante Francisco Dias Velho, fundador de Nossa Senhora do Desterro, começa a construir uma capela em homenagem à padroeira da cidade. 

Era pequena e construída de pedra e cal, no local mais alto da vila. Aos poucos, a capela tornou-se pequena e com espaço insuficiente para o número de fiéis que assistiam às missas. Foi então que José da Silva Paes, primeiro governador da antiga Capitania, em meados do século XVIII, projetou uma nova Igreja para o mesmo local. Iniciada em 1748, a obra foi concluída 25 anos mais tarde, já no governo de Dom José de Melo Manoel. 

Ao longo dos anos a Igreja Matriz foi sofrendo diversas modificações, tomando novas formas e ganhando um novo estilo. Teve suas paredes laterais aumentadas e também as torres. E foi colocado um alpendre estilo neo-clássico, em substituição à antiga porta da entrada principal. 

Em 1908 foi criada a Diocese da Capital e a Igreja Matriz elevada à categoria de Catedral. A última e grande reforma da Catedral Metropolitana é recente, e envolveu grande investimento público no âmbito estadual e municipal. Houve intervenções na parte estrutural do prédio, na fachada e no sistema de iluminação e sonorização, para preservar sua arquitetura e história.
Foto:  Acervo UFSC, Acervo Velho Bruxo 1918
Catedral Metropolitana 2014 (Foto: Betina Humeres, Agência RBS)

Fonte: HORA DE SANTA CATARINA

13 de dezembro de 2013

Recorte de jornal de 1951 mostra uma parte 
da história do transporte aéreo no município

Enquanto Joaçaba aguarda a volta dos voos regulares para o Aeroporto Municipal Santa Terezinha é sempre bom lembrar que a história da aviação comercial e de passageiros no município já tem mais de 60 anos. E o Éder Luiz.com, que divulga fatos relacionados a história do município na sessão Um Pulo no Passado, resgatou o anuncio do Joaçaba Jornal, publicação editada por seu Raul Pereira, que foi um dos principais meios de comunicação da década de 50 por aqui.

Se atualmente não temos qualquer voo regular com qualquer cidade do país, na época se viajava de avião de Joaçaba até para Buenos Aires, na Argentina, ou então para as principais cidades do país, pelo menos é o que o anúncio do ano de 1951 prometia. Foi com o acesso a aviação também que Joaçaba e a região se desenvolveram, por isso a torcida para que todos os esforços que estão sendo feitos tragam o resultado que se espera.

Colabore com a seção Um Pulo no Passado e envie fotos, relatos e documentos que registrem a história de Joaçaba, Herval e da região. Envie para: jornalismo@ederluiz.com

Fonte: ederluiz.com

22 de outubro de 2013

Obesidade

Nutricionista Mariana Otto
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção em relação à obesidade 
para o ano de 2015: 
2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos. 
O Brasil atualmente ocupa no ranking da OMS a 77ª posição.

A obesidade é causa de incapacidade funcional, de redução 
da qualidade de vida, redução da expectativa de vida e aumento 
da mortalidade. Nas últimas décadas, a prevalência de obesidade vem aumentando exponencialmente, atingindo homens e mulheres 
de todas as faixas etárias, já sendo caracterizada 
como uma epidemia mundial.

De acordo com a OMS, a obesidade pode ser conceituada como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no organismo que pode levar a um comprometimento da saúde. Isso porque essa condição corporal pode promover o desenvolvimento de diversas doenças no ser humano, dentre elas, podemos destacar: diabetes mellitus do tipo II e disfunções cardiovasculares, que são, atualmente, as principais causas de morte no Brasil. Além disso, o sujeito obeso tem alta probabilidade de desenvolver vários distúrbios de ordem psico-social, tais como: depressão, transtornos de ansiedade e alteração de imagem corporal. Todas essas consequências, atribuídas e associadas ao excesso de gordura corporal, fazem com que a obesidade, na sociedade contemporânea, seja considerada um grave problema de saúde pública. 

De uma forma geral, a etiologia da obesidade pode ser de caráter multifatorial, apontando a obesidade como resultante de vários fatores, atuantes, na maioria dos casos, de forma combinada.
Fisiologicamente, a obesidade trata-se de uma doença resultante de um desequilíbrio nutricional provocado por um balanço energético positivo que se dá, por sua vez, na medida em que o sujeito ingere mais energia do que é capaz de gastar. Assim, tem se um acúmulo de energia que, por ação do hormônio insulina, é convertida a gordura.

Tendo em vista esta dinâmica fisiológica, a obesidade está fortemente associada ao "estilo de vida", mais especificamente, no que se refere à prática de atividade física e alimentação. 
Nesse sentido, sabe-se que quanto mais ativo é o "estilo de vida" de uma pessoa, menor é a probabilidade desta se tornar um sujeito obeso. E quanto mais rica é a alimentação de um sujeito em açúcares, lipídeos e alimentos industrializados, também são maiores as chances deste sujeito tornar-se obeso.

Os hábitos de vida ocidentais caracterizam-se por uma oferta ilimitada de alimentos baratos, palatáveis, práticos e de alta concentração energética. Focadas em aumentar a lucratividade, as empresas que produzem alimentos industrializados vêm fazendo combinações de gordura, açúcar e sal que são "hiper-palatáveis". Na verdade, os produtores tentam encontrar um ponto em que as pessoas comam certo produto e fiquem com vontade de comê-lo mais vezes. Assim, salgadinhos, doces e refeições prontas podem ter o mesmo efeito sobre o cérebro que o tabaco. E, com isso, a ingestão de nutrientes inadequados à saúde se torna cada vez mais frequente.

Alia-se a isso um sedentarismo crescente, com a prática de atividades físicas cada vez mais dificultadas, principalmente nas grandes cidades e aumento de tempo dedicado às atividades de baixa intensidade, como assistir televisão, usar computador e jogar videogame. Esta é a influência da evolução tecnológica no estabelecimento de um "estilo" predominantemente inativo da população.

Além do "estilo de vida hipoativo", nos últimos anos houve uma tendência da população de um modo geral, em substituir as principais refeições por lanches rápidos, conhecidos como fast-food. Outrora os pais devido ao trabalho e as transformações provocadas pela vida moderna transferem esses hábitos ditos incorretos para seus filhos, prejudicando assim a alimentação adequada das crianças. 

Algumas dicas alimentares são validas na prevenção 
e também na melhoria do quadro da obesidade, são elas;

• 1. Faça de 5 a 6 refeições por dia, ideal é 
comer uma menor quantidade mais vezes ao dia;

• Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes 
e verduras como parte das refeições, e 3 porções ou 
mais de frutas nas sobremesas e lanches;

• Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados, 
e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos;

• Consuma no máximo uma porção por dia de óleos 
vegetais, azeite, manteiga ou margarina;

• Evite refrigerantes e sucos industrializados, 
bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas 
(pudins e tortas), etc;

• Diminua a quantidade de sal na comida 
e retire o saleiro da mesa;

• Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de 
água por dia. Dê preferência ao consumo de 
água nos intervalos das refeições;

• Pratique pelo menos 30 minutos de atividade 
física todos os dias, e evite as bebidas alcoólicas e o fumo;

• Identifique os desencadeadores ("gatilhos") da 
alimentação. Procure distinguir se o que sente é fome/gula 
ou compulsão. Viva as emoções, não desconte nos alimentos;

• Use uma lista durante as compras. 
Não faça compras em jejum ou com fome.

• Preste atenção nos rótulos dos alimentos. Lembre-se que um alimento que não contem açúcar, pode conter muita gordura.

• Dê preferência as preparações assadas, cozidas ou grelhadas.

• Coma uma variedade de alimentos ricos em fibras: aveias, 
pães integrais, vegetais e frutas (com bagaço). As fibras ajudam 
a reduzir as taxas de colesterol e auxiliam na perda de peso.


Fonte: Rádio Videira AM